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Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

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<strong>Revista</strong> <strong>ARETÉ</strong> <strong>–</strong> <strong>Revista</strong> <strong>Amazônica</strong> de Ensino de Ciências ISSN: 1984-7505<<strong>br</strong> />

V.2 <strong>–</strong> N.2 - 2008<<strong>br</strong> />

Com base nesses argumentos, Biembengut e Hein (2003) recomendam que sejam utilizadas 3<<strong>br</strong> />

etapas para desenvolver a modelagem matemática em sala de aula:<<strong>br</strong> />

a) Interação: compreende o reconhecimento da situação-problema e a familiarização. Nesta<<strong>br</strong> />

etapa é feito, inicialmente, uma <strong>br</strong>eve exposição so<strong>br</strong>e o tema de forma interessante para que<<strong>br</strong> />

haja uma motivação dos alunos. Em seguida, faz-se o levantamento de questões relacionados<<strong>br</strong> />

ao tema e ao problema a ser explorado, instigando os alunos a participarem.<<strong>br</strong> />

b) Matematização: compreende a formulação e a resolução do problema. Formulam-se o<<strong>br</strong> />

problema estabelecendo-se hipóteses, escolhendo as variáveis e constantes e resolve-se o<<strong>br</strong> />

problema através do modelo obtido com o conhecimento matemático que se possui.<<strong>br</strong> />

c) Modelo matemático: compreende a interpretação e a validação da solução obtida para o<<strong>br</strong> />

modelo. É nesse momento que se avalia o modelo matemático quanto à sua validade perante a<<strong>br</strong> />

realidade estudada e à sua importância. Biembengut e Hein (2003, p. 23) ressaltam a<<strong>br</strong> />

importância das etapas que compreendem a elaboração e análise do modelo ao afirmar que :<<strong>br</strong> />

“O trabalho de modelagem tem como objetivo principal criar condições para que os alunos<<strong>br</strong> />

aprendam a fazer modelos matemáticos, aprimorando seus conhecimentos.”<<strong>br</strong> />

Através das etapas sugeridas, são notórias as contribuições que a Modelagem Matemática<<strong>br</strong> />

oferece para o ensino-aprendizagem, onde o professor tem a possibilidade de transformar sua<<strong>br</strong> />

prática em um ambiente onde estejam presentes a motivação, o interesse, o animo de<<strong>br</strong> />

aprender, a participação e a colaboração, a pesquisa, a reflexão e a crítica. Ao mesmo tempo, a<<strong>br</strong> />

aprendizagem é promovida por meio de métodos facilitadores que considerem o estudante de<<strong>br</strong> />

hoje, inserido em um contexto de mundo globalizado e acompanhado pelo avanço tecnológico.<<strong>br</strong> />

Um estudante voltado mais para a ação, que não se conforma somente com atividades de<<strong>br</strong> />

ensino passivas.<<strong>br</strong> />

Analisando as teorias da aprendizagem dos teóricos da <strong>edu</strong>cação Piaget e Vygotsky, podemos<<strong>br</strong> />

observar uma relação entre suas teorias construtivistas e o recurso metodológico da<<strong>br</strong> />

Modelagem. Na teoria piagetiana, a interação social se dá através da linguagem e da <strong>edu</strong>cação,<<strong>br</strong> />

da experiência física com os objetos e, principalmente, da equili<strong>br</strong>ação dos esquemas mentais.<<strong>br</strong> />

Segundo esta teoria, é necessário que a estrutura cognitiva se desenvolva para que seja possível<<strong>br</strong> />

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