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Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

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<strong>Revista</strong> <strong>ARETÉ</strong> <strong>–</strong> <strong>Revista</strong> <strong>Amazônica</strong> de Ensino de Ciências ISSN: 1984-7505<<strong>br</strong> />

V.2 <strong>–</strong> N.2 - 2008<<strong>br</strong> />

superada até mesmo pela Física atual. Ao se fazer uma análise na maioria dos livros didáticos de<<strong>br</strong> />

Física adotados nas escolas amazonenses, sempre é solicitado ao estudante observar o que está<<strong>br</strong> />

sendo realizado no experimento, formular as suas hipóteses, medir as grandezas (e transformálas,<<strong>br</strong> />

se necessário) e concluir se suas hipóteses estavam ou não corretas, se faziam ou não<<strong>br</strong> />

sentido com o propósito (objetivo) da experiência. Em nenhum momento, levam-se em conta as<<strong>br</strong> />

variáveis e que o erro também faz parte do processo ensino-aprendizagem.<<strong>br</strong> />

3.2. Racionalismo Crítico ou Hipotético-D<strong>edu</strong>tivismo de Popper<<strong>br</strong> />

Karl Popper (1902 — 1994) é considerado por muitos como o filósofo mais influente do século<<strong>br</strong> />

XX a tematizar a ciência. Rejeita a indução e se aproxima do empirismo, pois acredita ser<<strong>br</strong> />

possível refutar, experimentalmente, teorias científicas, utilizando critérios lógicos e imparciais,<<strong>br</strong> />

ou seja, sem influência das idéias do pesquisador. Ficou conhecido pelo enunciado do Critério<<strong>br</strong> />

da Falsificabilidade (demarcação entre ciência e não-ciência): argumentou que a teoria científica<<strong>br</strong> />

será sempre conjectural e provisória. Essa teoria traça o paralelo entre a testabilidade científica<<strong>br</strong> />

e a discutibilidade filosófica, gerando um programa metafísico de um conjunto de idéias<<strong>br</strong> />

heuristicamente interessantes e cientificamente fecundas, ainda que não fosse possível testarse<<strong>br</strong> />

(CARRILHO e SÀÁGUA: 1991, p. XIX).<<strong>br</strong> />

É a visão falseacionista da Ciência:<<strong>br</strong> />

Método Científico: Hipotético-d<strong>edu</strong>tivo;<<strong>br</strong> />

Conhecimento Científico: nunca se pode provar que é verdadeiro, mas, às vezes, pode-se<<strong>br</strong> />

provar que não é verdadeiro. Usa-se o critério da Falsificabilidade das teorias para distinguir<<strong>br</strong> />

ciência de não-ciência. A ciência evolui através de refutações.<<strong>br</strong> />

Defensores: Popper e seus seguidores.<<strong>br</strong> />

3.3. Contextualismo de Kuhn<<strong>br</strong> />

Thomas Samuel Kuhn (1922 - 1996) foi um físico americano cujo trabalho incidiu so<strong>br</strong>e história<<strong>br</strong> />

e filosofia da ciência, tornando-se um marco importante no estudo do processo que leva ao<<strong>br</strong> />

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