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Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

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<strong>Revista</strong> <strong>ARETÉ</strong> <strong>–</strong> <strong>Revista</strong> <strong>Amazônica</strong> de Ensino de Ciências ISSN: 1984-7505<<strong>br</strong> />

V.2 <strong>–</strong> N.2 - 2008<<strong>br</strong> />

passará pela <strong>edu</strong>cação, ou seja, pela modificação do comportamento humano a partir das<<strong>br</strong> />

premissas do conhecimento adquirido e passado de geração em geração.<<strong>br</strong> />

Segundo Drucker (1999), a nova economia mundial deu início a uma nova fase da História.<<strong>br</strong> />

Trata-se da sociedade do conhecimento onde este não é apenas mais um recurso ao lado dos<<strong>br</strong> />

tradicionais fatores de produção <strong>–</strong> trabalho, capital e terra <strong>–</strong> mas sim o único recurso realmente<<strong>br</strong> />

significativo. A pergunta que torna a permear o pensamento, neste caso é: como vencer as<<strong>br</strong> />

amarras e as barreiras impostas pela busca imposta pela sociedade a si mesma em que a<<strong>br</strong> />

economia parece ser o início e fim pelo qual se vive?<<strong>br</strong> />

Independentemente das considerações sociais, filosóficas ou antropológicas que possam ser<<strong>br</strong> />

feitas, a realidade vem demonstrando que autores como Drucker e Toffler estão corretos. O<<strong>br</strong> />

desafio, no entanto, consiste em reverter esse conhecimento em favor da humanidade, visando<<strong>br</strong> />

à inclusão e não ao Darwinismo Social. Se conforme Toffler (1993), o conhecimento é a fonte de<<strong>br</strong> />

poder de mais alta qualidade e a chave para a mudança futura, como é possível permitir que ele<<strong>br</strong> />

usado para o bem comum e não apenas como arma mortal no mundo dos negócios?<<strong>br</strong> />

Segundo Nonaka (1997, p. 24), o conhecimento é a crença justificada. No entanto, apesar de<<strong>br</strong> />

haver uma boa aceitação dessa premissa, a filosofia ocidental e a oriental apresentam algumas<<strong>br</strong> />

diferenças importantes. Enquanto no oriente, pensamento, sentimento e ação são partes<<strong>br</strong> />

integrantes do todo, as tradições epistemológicas ocidentais caracterizam o conhecimento a<<strong>br</strong> />

partir do racionalismo e do empirismo, deixando claro o seu caráter extremamente ceticista,<<strong>br</strong> />

através de um estranho revezamento entre razão e sentimento, fato esse ainda não<<strong>br</strong> />

reconhecido pela cultura oriental, mas que, gradativamente, vem se fortalecendo devido ao<<strong>br</strong> />

fato dos orientais, cada vez mais, espelharem-se no ocidente e nos seus padrões de<<strong>br</strong> />

consumo.Gradativamente, corpo, mente, equilí<strong>br</strong>io, humanidade e respeito vem sendo<<strong>br</strong> />

substituídos por consumo, capital, desenvolvimento, bens, dentre outros que caracterizam o<<strong>br</strong> />

capitalismo.<<strong>br</strong> />

Mas, frente a tantas mudanças, faz-se imprescindível que a crítica não se restrinja à reclamação<<strong>br</strong> />

ou às acusações. É tempo, principalmente, de se apontar soluções. E aqui, mais uma vez,<<strong>br</strong> />

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