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Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

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<strong>Revista</strong> <strong>ARETÉ</strong> <strong>–</strong> <strong>Revista</strong> <strong>Amazônica</strong> de Ensino de Ciências ISSN: 1984-7505<<strong>br</strong> />

V.2 <strong>–</strong> N.2 - 2008<<strong>br</strong> />

conhecimento prévio dos estudantes, a biologia do que aprende e pelos núcleos sociais que<<strong>br</strong> />

conformam sua zona de desenvolvimento.<<strong>br</strong> />

Refletir e discutir os pontos centrais do Construtivismo são, em nosso ponto de vista, condições<<strong>br</strong> />

necessárias para que o docente transcenda sua prática, para que possa modificá-la e aproveitar<<strong>br</strong> />

todas as ferramentas didáticas que estão ao seu redor.<<strong>br</strong> />

3.7. Externalismo: o Paradigma Social<<strong>br</strong> />

O capital controla e influencia o domínio do pensar, do conhecimento e do agir<<strong>br</strong> />

por meio da imposição de seus valores, sua cultura e sua <strong>edu</strong>cação [...] É a<<strong>br</strong> />

situação nevrálgica de fomento do poder. (CEZÁRIO e MOREIRA, 2006)<<strong>br</strong> />

Ao contrário do Internalismo, o Externalismo destaca influências externas, considera que<<strong>br</strong> />

fatores sócio-políticos e econômicos direcionam as investigações científicas (BORGES, 1996).<<strong>br</strong> />

Antes da Revolução Industrial, a Igreja é quem impunha os limites à Ciência. Depois da<<strong>br</strong> />

Revolução Industrial, a Ciência passa a se submeter aos interesses da Burguesia, cujas<<strong>br</strong> />

necessidades técnicas e econômicas determinaram o desenvolvimento posterior das teorias<<strong>br</strong> />

científicas. E no século XXI, qual o papel dessas influências externas so<strong>br</strong>e o desenvolvimento<<strong>br</strong> />

das ciências? Isso pode ser facilmente constatado, verificando-se em quais pesquisas as<<strong>br</strong> />

agências financiadoras investem seus recursos.<<strong>br</strong> />

Numa sociedade multimídia e globalizada, onde a informática assume o papel de controle e<<strong>br</strong> />

expansão do capital, faz-se necessário um mercado mais competitivo, com uma mão-de-o<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />

mais qualificada e uma maior modernização do setor produtivo. São necessários sujeitos<<strong>br</strong> />

individualizados, com um currículo voltado, é óbvio, para a lógica do mercado capitalista. Para<<strong>br</strong> />

que isso aconteça, precisa-se de professores qualificados (mas não críticos) que preparem<<strong>br</strong> />

alunos que atendam à essa lógica capitalista e que possam carregar o sonho e ilusão que, algum<<strong>br</strong> />

dia, também serão detentores dos meios de produção. Mas, se por um lado, o sistema busca<<strong>br</strong> />

mão-de-o<strong>br</strong>a qualificada, isso não quer dizer que esses sujeitos possam ter acesso a uma<<strong>br</strong> />

universidade pública, daí a falta de base dos nossos alunos da escola pública. A prática<<strong>br</strong> />

pedagógica também é influenciada, pois é r<strong>edu</strong>zida a um mero tarefismo e tendo que carregar<<strong>br</strong> />

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