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Estados Unidos: Visões Brasileiras - Funag

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quatro anos da política externa independente do presidente Jânio Quadros,se associou o Brasil do general Castelo Branco, com uma tropa de 1.300homens.Nixon e Kissinger promoveriam a desestabilização do governode Salvador Allende no Chile, que conduziu ao golpe de setembro de1973. Pouco depois, a ditadura do general Augusto Pinochet se tornavarecipiendária de generosos financiamentos americanos, ti ponto de em1974 recolher 48% de todo o aporte da PL 480 para a América Latina.Do período cabe igualmente menção à chamada política dosubimperialismo, ou de prepostos regionais, que implementariam, nas áreasrespectivas, a orientação estadunidense. Entre os aquinhoados, a par doIrã e da África do Sul, estaria o regime militar brasileiro, objeto da famosafrase de Nixon 56 , proferida quando da visita em 1972 do general-presidenteGarrastazu Médici a Washington. A diretiva em apreço, de aplicabilidadediscutível, nos renderia irritação e, mesmo, a animadversão entre osprincipais parceiros latino-americanos. Em 1975, já sob a presidência deGerald Ford, o FBI investigou contatos da esquerda chilena em NovaYork e Dallas. Dentro da coordenação existente com a junta militar,autoridade chilena foi informada a respeito. 57Como já assinalado no capítulo anterior, a política externa de Carterprivilegiaria no hemisfério os direitos humanos. Procurou igualmentereverter a tendência inercial, no que tange às relações com Cuba, aoestabeler ligações diplomáticas com o regime castrista, através deescritórios de representação em Havana e Washington. Promoveu,outrossim, a assinatura e se empenhou 57 pela ratificação, em 1978, dosTratados sobre o Canal do Panamá, a despeito de enfrentar a oposição decerca de dois terços da opinião pública americana.56 Apud Gibson Barboza, Na diplomaCia, p. I I3 : “Para onde for o Brasil, irá a AméricaLatina”.57 V. artigo de Weiner, T. The New York Times, 10 de fevereiro de 1999.155

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