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Estados Unidos: Visões Brasileiras - Funag

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desenvolvimento global tende a reduzir as atuais vantagens econômicas e ademografia já limita a capacidade de intervenção com tropas numerosas –a Guerra do Golfo foi uma exceção, não se projeta como norma. Alémdisso, a opinião pública não tende a apoiar os custos – em pessoal e financeirosque seriam exigidos pelas alternativas de primazia ou da segurançacooperativa, esta última envolvendo “tarefas policiais de nível global”.Há envolvimentos adicionais que decorrem do objetivo principal.Assim, conflitos regionais assumem importância na medida em quedeterminam competição de segurança entre as grandes potências. Dessaforma, o Golfo Pérsico é central para a segurança americana por contada dependência das outras potências em relação ao petróleo da região.As alianças tradicionais são o instrumento mais eficaz paraperseguir estes objetivos. Muito obviamente, a OTAN, embora não suaexpansão. Por outro lado, o resto do mundo não é ignorado: é preciso umolhar para <strong>Estados</strong> com condições para emergirem como novas potênciase que afetem a segurança das suas respectivas regiões.Os autores sugerem que o enfoque está exposto a não poucascríticas, importando aqui apenas algumas. Em primeiro lugar, “the strategylacks a certain romance”; falta-lhe a referência a princípios que atendaa anseios idealistas e liberais ou o “exuberante nacionalismo” da primazia.Além do mais, como é óbvio, “seletivo” remete a um conceito elástico,pois é inescapável, ao selecionar, o problema dos objetos conexos, quepodem como que esticar a seleção para além de toda parcimônia. Dequalquer forma, em intenção, esta estratégia, é relativamente restrita secomparada às duas outras alternativas relevantes.A segurança cooperativa é a única alternativa estratégica quenão tem por origem a concepção realista das relações internacionais. Sua“âncora analítica” é o liberalismo e a noção que a paz é indivisível. Daídecorre uma proposta de envolvimento em contínua expansão: os <strong>Estados</strong><strong>Unidos</strong> hão de ter um “enorme interesse nacional na paz mundial”.54

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