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Estados Unidos: Visões Brasileiras - Funag

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América Central, especialmente do Canal do Panamá, mas não paraprojetar poder no Pacífico. Como assinala Stephen E. Ambrose, em 1939os <strong>Estados</strong> <strong>Unidos</strong> tinham um exército permanente de 185 mil oficiais esoldados, com um orçamento inferior a 500 milhões de dólares. Aconscrição tinha sido introduzida pouco depois da declaração de guerra àAlemanha, em 1917, mas a população era hostil à idéia de ter que servir-a menos que houvesse de fato uma emergência nacional. Ainda assim,porém, os jovens que fossem convocados teriam o conforto de saber quetodos os de sua classe seriam chamados.Ao final do século XIX, pois, curiosamente, os <strong>Estados</strong> <strong>Unidos</strong>surgem como a primeira potência industrial do mundo e uma nova potênciaimperialista, sem, no entanto, possuir um exército capaz de projetar poder,defender os interesses norte-americanos no exterior e executar a missãocivilizadora que era o panache dos imperialistas. De 1898 a 1917, aforaos desembarques na América Central e nas Antilhas e a conquista docanal do Panamá - não foi T. Roosevelt quem disse: I took the canal?-os <strong>Estados</strong> <strong>Unidos</strong> voltam-se para dentro, ou melhor dizendo, suas247preocupações estão todas dirigidas a consolidar sua dominação (em algunscasos apenas hegemonia) na América Latina. É como se, feitas asconquistas resultantes da guerra contra a Espanha, o dragão imperialista,saciado, tivesse repousado, e seu sono permitisse que o isolacionismoganhasse amplos setores da opinião pública.nWashington é sempre lembrado por seu discurso de despedidano qual aconselha os <strong>Estados</strong> <strong>Unidos</strong> a não se deixarem envolver pelasdisputas entre as nações européias. Possivelmente, essa tendênciachamada de isolacionista - que sempre encontrou apoio em amplos setoresda opinião pública - pudesse ser relacionada ao fato de os <strong>Estados</strong> <strong>Unidos</strong>248

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