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Estados Unidos: Visões Brasileiras - Funag

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mundial” (p. 30). Contudo, para o público interno, a mensagem é clara: oenvolvimento externo, inclusive o militar, justifica-se também porque produz“new American jobs” (p. 30): “it is the global economy...”.O caráter estratégico de promoção democrática é assinalado comclareza no documento. Trata-se, afinal, de parte da definição de“ampliação”:Todos os interesses estratégicos da América – da promoção daprosperidade interna à prevenção de ameaças globais externas antes queameacem nosso território – são servidos pela ampliação da comunidadede nações democráticas e de mercado livre. Assim, trabalhar como novos<strong>Estados</strong> democráticos, para ajudá-los a preservar-se como democraciascomprometidas com mercados livres e com o respeito pelos direitoshumanos, é uma parte central de nossa estratégia de segurançanacional. (p. 35)Há satisfação em assinalar o processo de transição para ademocracia em tantas partes do mundo, mas cujo sucesso não estáassegurado de todo. A tarefa é, portanto, de “consolidação democrática”,para usar o conceito acadêmico em voga. Contudo, e possivelmente paraaplacar os críticos aos excessos de idealismo, não se trata de uma “cruzadademocrática”, mas de um envolvimento seletivo, “um compromissopragmático de ter a liberdade assegurada onde mais nos ajude” (p. 35):<strong>Estados</strong> que afetem interesses estratégicos, com economias de porte,armas nucleares ou potencial para gerar fluxos de refugiados que afetemo país e seus aliados. Em parte a reflexão remete a um artigo que obtevealgum sucesso na comunidade estratégica 18 , advogando a idéia cara aopresidente Clinton de uma teoria dos dominós às avessas. A ação sobre<strong>Estados</strong>-chave envolveria efeitos de difusão a custo mais baixo que a18 Chase. Robert S., HiIl, Emily B. e Kennedy, Paul. Pivotal States and US strategy. ForeignAffairs, 75, 1 (janeiro-fevereiro, 1996), p. 33-51.27

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