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Estados Unidos: Visões Brasileiras - Funag

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Escolheu estender a mão, reconstruir estruturas de segurança internacionale liderar ... É este exemplo e seu sucesso que nos inspira agora a continuarna difícil tarefa de um novo estágio desta velha luta: assegurar a paz quefoi ganha na Guerra Fria contra aqueles que ainda negam aos povos seusdireitos humanos, terroristas que ameaçam inocentes e <strong>Estados</strong> páriasque preferem repressão e extremismo à abertura e à moderação. (p. 6)À lista de ameaças deve-se acrescentar a disseminação de armasde destruição em massa e, como instância de velhas questões em ummundo renovado, a ressurgência de “nacionalismos militantes” e de“conflitos religiosos e étnicos”. São também ameaçadores um conjuntode “problemas transnacionais” que “no passado pareciam distantes”, comoa degradação ambiental, a redução de recursos naturais, o crescimentopopulacional acelerado e os fluxos de refugiados.Haveria que seguir os ensinamentos da “geração dos anos 40”que consistem, salvo nos casos de “problemas transnacionais”, emcontenção e dissuasão, termos da Guerra Fria que agora aparecem emcontexto diverso. Assim, a política para os “rogue States” Iraque e Irã éa de “dupla contenção” – muito embora a percepção do Irã venha seamenizando desde a elaboração do documento. Anteriormente, contudo,o próprio Anthony Lake apresentara a política para “<strong>Estados</strong> fora da lei”(a saber: Cuba, Coréia do Norte, Irã, Iraque e Líbia) como envolvendo“responsabilidades especiais” para os <strong>Estados</strong> <strong>Unidos</strong>, “como a únicasuperpotência, no sentido de “neutralizá-los, contê-los... eventualmentetransformá-los”. 7 Diferentemente, contudo, das necessidades da GuerraFria, a contenção, por importante que seja, é secundária em relação aosaspectos construtivos da nova política, também um legado da geraçãodos 40. O que a segurança nacional requer é um envolvimento positivoque redunde na ampliação da esfera mundial da democracia de mercado.7 Lake, Anthony. Confronting backlash States. Foreign Affairs, v. 73, n° 2, março-abril,1994, p. 45-55.16

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