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Estados Unidos: Visões Brasileiras - Funag

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Em matéria militar, é óbvio o reconhecimento da própriahegemonia e da decisiva importância que ela desempenha para a liderançajunto aos aliados:As forças militares são críticas para o sucesso de nossa estratégia.Esta nação dispõe de competência militar sem paralelo: os <strong>Estados</strong> <strong>Unidos</strong>são a única nação capaz de conduzir operações militares efetivas e delarga escala bem além de suas fronteiras. Este fato, associado à nossaposição única como o parceiro de segurança de escolha em muitas regiões,provê um fundamento para a estabilidade regional através de parceriasde segurança mutuamente benéficas. Nossa vontade e habilidade para odesempenho de um papel de liderança na defesa de interesses comunstambém contribui para assegurar que os <strong>Estados</strong> <strong>Unidos</strong> permanecerãouma voz influente nas questões internacionais – políticas, militares eeconômicas – que afetam nosso bem-estar, na medida em que retenhamosos meios militares para assegurar nossos compromissos com credibilidade.(p. 15)Em nenhuma outra passagem do texto em análise é tão evidentea ênfase na supremacia militar como garantia tanto da consecução dosobjetivos gerais da política externa e do interesse nacional quanto daafirmação da liderança nas várias alianças a que se imputa interesse mútuo.Incursões eventualmente generosas no que seria a crescente dissociaçãoentre força militar e formas de poder mais dispersas – decorrentes dacompetição/cooperação econômica num mundo globalizado, para darapenas um exemplo – não encontram amparo na passagem citada, emque o realismo e a linguagem do poder indicam qual é o recurso tradicionaldo Estado em última instância.Entre os muitos perigos que cabe conter o primeiro consiste em“grandes contingências regionais”. O documento endossa a doutrina pós-Guerra Fria do Pentágono que requer preparação para duas guerrasregionais simultâneas, orientação adotada após a Guerra do Golfo. Para21

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