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Estados Unidos: Visões Brasileiras - Funag

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àparticipação pessoal do presidente americano e suposto recolocar nostrilhos o processo, só foi parcialmente honrado por Netanyahu. Com efeito,tão logo de volta à sua terra, em novembro de 1998, o primeiro-ministroabandonaria a maior parte dos compromissos assumidos, diante dosprevisíveis arreganhos dos líderes da ultradireita.Sem maioria no Knesset, Netanyahu deveria aceder a eleiçõesantecipadas. Nelas colheria a insatisfação da maioria israelense com adeterioração do processo de paz e as conseqüentes ameaças à estabilidaderegional. Eleito Ehud Barak, o candidato dos trabalhistas, abre-se novocapítulo nas negociações da questão médio-oriental, abarcando não só oproblema palestino, mas também o sírio e o libanês.O tradicional entendimento entre os premiers de Israel e ospresidentes americanos ressurgiu com a visita de Barak a Washington,quando se entrevistou repetidas vezes com Bill Clinton. Se a posição dos<strong>Estados</strong> <strong>Unidos</strong> provoca a suspicácia de observadores como E. Said, quea increpam de parcial para com a causa israelense, na verdade o eventualsucesso do processo de paz dependerá do apoio, externo ou não, da CasaBranca a uma solução que, atendida a relação de forças, possa atribuir àAutoridade Palestina o espaço indispensável para que a respectivapopulação possa sair da presente estagnação econômica. A paz na áreadependerá do resultado das negociações, previstas para terminar aindano mandato de Clinton. Existe a respeito clara alternativa: ou a visãopessimista e por ora minoritária de E. Said, que enxerga um punhado debantustans sob a suserania israelense, ou o enfoque de Arafat, arrimadomenos nos Acordos de Oslo do que na esperança que suscitaram.XI – em busca de um paradigmaSegundo Richard Melanson, o consenso da Guerra Fria queorientou a política exterior americana na primeiras décadas pós-lI GuerraMundial se fundava em três características básicas: (a) um consenso214

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