10.07.2015 Views

Estados Unidos: Visões Brasileiras - Funag

Estados Unidos: Visões Brasileiras - Funag

Estados Unidos: Visões Brasileiras - Funag

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

tropas na Europa e na Ásia, além de uns 12 a 20 mil soldados na área doGolfo. Neste sentido, “nenhum outro país na história deteve a capacidadepara projetar força em qualquer parte do globo tão rápida e eficientementecomo os <strong>Estados</strong> <strong>Unidos</strong> nos anos 90”.Já o editor de Foreign Policy, escrevendo nos primeiros mesesdo governo Clinton cita o presidente da Comissão das Forças Armadasda Casa de Representantes, para observar que, mesmo após reduções, aestrutura de forças dos <strong>Estados</strong> <strong>Unidos</strong> permaneceria a 90% daqueladesenvolvida pelo anterior chefe do Estado-Maior Conjunto, Colin Powell– “antes que o Muro de Berlim ruísse, que o Pacto de Varsóvia fossedissolvido e que a União Soviética se fragmentasse”. 11 Com dados de1995 e 1996 fornecidos pelo Congresso e pela US Arms Control andDisarmament Agency, dois especialistas em segurança nacional, observamque o orçamento para a defesa persiste grande, “mesmo para os padrõesda Guerra Fria”; gastos reais com defesa eram quase iguais aos dos anos70 ti cerca de 80% daqueles do início dos anos 60 – momento de duraconfrontação entre as duas grandes potências. Trata-se de um orçamentomuito grande também em relação ao resto do mundo, “iguala-se ao gastototal com defesa das cinco mais importantes potências militares depoisdos <strong>Estados</strong> <strong>Unidos</strong>: Rússia, China, Japão, França e Alemanha. 12São de resto despesas que vieram a ser aumentadas em 1999, talcomo prometido pelo presidente Clinton em sua mensagem ao Congressoem janeiro (State of the Union), buscando talvez aplacar a maioriarepublicana que o assediava politicamente com um processo deimpeachment, só concluído, a seu favor, em 12 de fevereiro. Alegou anecessidade de “military readiness” para as novas dotações, à vista dasameaças continuadas, como a do Iraque, mais uma vez bombardeado em11 Maynes, Charles William. A workable Clinton Doctrine. Foreign Policy,- v. 93, invernode 1993-94, p. 3-20.24

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!