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Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

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Usando ain<strong>da</strong> números do Observatório <strong>da</strong> C&T, os recursos humanosem I&D nas empresas cresceram entre 95 e 97% com taxas anuaisao nível de 53% de crescimento dos doutorados, de 39% nos mestrese outros pós-graduados e 10% dos licenciados. As taxas são impressionantes,mas claro que não podemos esquecer o nível absoluto de queestamos a partir, que é bastante baixo; de qualquer modo mostra queestá a haver uma alteração em termos de recursos humanos nas empresasse pensarmos em termos de investigadores.Ain<strong>da</strong> em termos de recursos humanos e reforçando a ideia de queo país está a mu<strong>da</strong>r muito rapi<strong>da</strong>mente, eu chamo a atenção para estequadro construído a partir de <strong>da</strong>dos do Ministério do Emprego. Verificamosque também aqui há um dualismo que tem a ver com a história<strong>da</strong> economia. São <strong>da</strong>dos para o ano de 1995. As empresas fun<strong>da</strong><strong>da</strong>santes de 1985 tinham um racio médio de licenciados nos seus activosde 5%, enquanto que as empresas fun<strong>da</strong><strong>da</strong>s depois de 1991 têm (parao mesmo ano) um racio de 13%. Esta diferença, relaciona<strong>da</strong> com a<strong>da</strong>ta <strong>da</strong> fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s empresas, verifica-se nos diferentes níveis tecnológicos<strong>da</strong> indústria portuguesa, mas com destaque para os sectoresde mais baixo nível de intensi<strong>da</strong>de tecnológica. Nestes sectores asempresas fun<strong>da</strong><strong>da</strong>s antes de 1985 têm 3,5% e as fun<strong>da</strong><strong>da</strong>s depois de1991 têm 6,1%. Mesmo nos sectores tradicionais as empresas maisrecentes têm um tipo de mão-de-obra com um nível de formação bastantemais elevado. O que tem a ver com a melhoria <strong>da</strong> formação <strong>da</strong>população portuguesa, mas reflectirá também a atitude de empresáriosde geração mais recente (e também eles com níveis de formação muitomais elevados) em relação à questão <strong>da</strong> formação dos seus recursoshumanos. O país está a mu<strong>da</strong>r, mas continua a ser um país muito desigual.Segundo <strong>da</strong>dos do Observatório a I&D empresarial que estevepraticamente estagna<strong>da</strong> durante uma déca<strong>da</strong>, regista, a partir de 1997,um aumento muito significativo em relação a 1995 com uma taxa queé superior à taxa média <strong>da</strong> despesa nacional total em I&D. Insisto nestesnúmeros, apesar deles já serem públicos, porque nós temos emgeral uma atitude para reter as imagens anteriores e subestimar os sinaisde mu<strong>da</strong>nça. Apesar do pano de fundo ser realmente difícil há aquium sinal de mu<strong>da</strong>nça claro. Estas estatísticas permitem ain<strong>da</strong> esperarDebates1 0 2<strong>Socie<strong>da</strong>de</strong>, <strong>Tecnologia</strong> e <strong>Inovação</strong> <strong>Empresarial</strong>

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