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Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

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sarem autonomamente. Não se criam espaços para o desenvolvimentode competências. A formação, quando existe, é entendi<strong>da</strong> como ummeio de a<strong>da</strong>ptar os indivíduos à sua tarefa parcelar.Este tipo de organização para além de não permitir o uso eficaz <strong>da</strong>sTIC, não tem afini<strong>da</strong>de com as expectativas e aspirações por parte dosrecursos humanos ca<strong>da</strong> vez mais escolarizados e com competênciascognitivas mais eleva<strong>da</strong>s. Ou seja, os novos valores e aspirações sãodificilmente compatíveis com o modelo taylorista de organização.A empresa inovadora e flexível é, por conseguinte, aquela que consegueresponder a uma procura incerta e varia<strong>da</strong>, mu<strong>da</strong>r rapi<strong>da</strong>mente,se for necessário, produtos, processos e mercados, utilizando tecnologias,estruturas, trabalho e pessoas flexíveis. Com efeito, as empresasque adoptam um modelo de organização mais centrado nas pessoasconsideram que os resultados dependem principalmente <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>dedos recursos humanos, do trabalho e <strong>da</strong> organização inteligentes, deuma melhor distribuição e circulação <strong>da</strong> informação, <strong>da</strong> eficácia <strong>da</strong>sequipas de trabalho, <strong>da</strong> cooperação e envolvimento baseados na identificaçãocom os objectivos negociados.Assim, as novas competências necessárias na socie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> informação,e inseri<strong>da</strong>s numa estratégia de desenvolvimento <strong>da</strong> inovaçãocentra<strong>da</strong> nos indivíduos, pressupõem a responsabili<strong>da</strong>de basea<strong>da</strong> nainiciativa, a capaci<strong>da</strong>de de abstracção, a capaci<strong>da</strong>de de identificação eresolução de problemas, a a<strong>da</strong>ptabili<strong>da</strong>de às mu<strong>da</strong>nças, a capaci<strong>da</strong>dede antecipação para fazer frente às novas situações, competências sociais(capaci<strong>da</strong>de de comunicação, de colaboração e de trabalhar em equipa)e a capaci<strong>da</strong>de de aprendizagem contínua.Este tipo de competências críticas na socie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> informação encontravam-sedescritas no documento central português. Aí se sublinhavaque «saber codificar/descodificar a informação electronicamente transmiti<strong>da</strong>,ter capaci<strong>da</strong>de para decidir on-line, ser capaz de constituir trabalhode acção/decisão em ‘equipa electrónica’, são exemplos deexigências que perfiguram, no trabalhador, um perfil de capaci<strong>da</strong>des ecompetências, sob muitos aspectos, novo e exigente. As repercussõespara a reconfiguração dos sistemas de Ensino e formação são imediatas»(Livro Verde para a <strong>Socie<strong>da</strong>de</strong> <strong>da</strong> Informação: 1997, p. 55).Debates2 5 6<strong>Socie<strong>da</strong>de</strong>, <strong>Tecnologia</strong> e <strong>Inovação</strong> <strong>Empresarial</strong>

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