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Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

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padrões semelhantes entre si. Pelo contrário, as especifici<strong>da</strong>des de ca<strong>da</strong>paradigma tecnológico, o espaço e o tempo em que se desenvolve,sugerem que o faseamento e a sequência serão diferentes. Como consequência,é preciso ter cui<strong>da</strong>do ao avaliar qual será a nova equiparaçãoinstitucional, que países vão liderar na nova fronteira tecnológicae quem serão os seguidores. Até agora, os anos noventa mostraramuma classificação do crescimento e do desempenho tecnológico, mesmoquando nos limitamos à Tríade, que não era óbvia desde o princípio.A déca<strong>da</strong> de noventa trouxe-nos o regresso <strong>da</strong> economia norte-americanaà fronteira <strong>da</strong> nova economia. Depois de uns anos oitenta emque a sua liderança parecia estar ca<strong>da</strong> vez mais ameaça<strong>da</strong> pelas capaci<strong>da</strong>desmostra<strong>da</strong>s por alguns países asiáticos para a produção de equipamentode TIC, para a sua utilização em grande escala e para combinaros novos potenciais <strong>da</strong> informática e <strong>da</strong>s telecomunicações, bem comopara se desenvolver sobre a nova base de know-how, as activi<strong>da</strong>des dealta base de conhecimento trouxeram indubitavelmente os EstadosUnidos de volta à liderança. O Japão e a Europa estão algo atrasados.No entanto, e como já foi dito, a concorrência na fronteira tecnológicae económica não acabou. O paradigma tecnológico à volta <strong>da</strong>sTIC deve-se à veloci<strong>da</strong>de interna do desenvolvimento garanti<strong>da</strong> pelascapaci<strong>da</strong>des ca<strong>da</strong> vez maiores de armazenamento dos semicondutores(lei de Moore) e à constante actualização de software que requer epotencia os «regressos». Há aqui um espaço intrínseco de manobra.Além disso, há grande potencial para aprendizagem quanto ao uso eficientea <strong>da</strong>r a esta capaci<strong>da</strong>de do equipamento em organizações complexas.Daqui decorre que um grupo de países se mantém activo nacorri<strong>da</strong> tecnológica, para além <strong>da</strong> hierarquia simples a que se podeassistir nalguma altura, como pode acontecer hoje em dia relativamenteaos Estados Unidos <strong>da</strong> América. As fraquezas <strong>da</strong> Europa, quedestaquei na primeira parte deste documento, em algumas activi<strong>da</strong>desde ponta na área tecnológica têm, para usar outra expressão, de servistas de uma perspectiva dinâmica, que permita o surgimento denovas potenciali<strong>da</strong>des imprevistas para a aprendizagem e a diversificação<strong>da</strong>s competências, acedendo assim à liderança tecnológica emalguns campos e nichos de mercado específicos.Debates1 6 6<strong>Socie<strong>da</strong>de</strong>, <strong>Tecnologia</strong> e <strong>Inovação</strong> <strong>Empresarial</strong>

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