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Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

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<strong>da</strong>mente <strong>da</strong> pronuncia<strong>da</strong> diminuição do peso relativo <strong>da</strong> despesae do pessoal de I&D nas empresas.Densi<strong>da</strong>de sistémicaPassando à perspectiva de avaliação estrutural de evolução do esforçopúblico em C&T realizado nas últimas déca<strong>da</strong>s, vamo-nos concentrarem dois tipos de indicadores diferenciados: densi<strong>da</strong>de sistémica e composiçãosectorial <strong>da</strong> economia. A observação <strong>da</strong> evolução dos financiamentose <strong>da</strong>s despesas dos quatro grupos de sectores institucionais doSCTN executores de I&D permite identificar vários pontos interessantes.O primeiro desses pontos refere-se precisamente à densificação dosrelacionamentos entre os diferentes sectores institucionais, como é visívelpelos quadros 5 e 6. Algumas células <strong>da</strong>s matrizes de interacçõesque em 1984 tinham inscritos valores diminutos, evidenciam em 1997valores bastante mais substanciais, indicando um relacionamento maisintenso. Tal é visível, por exemplo, nos financiamentos <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>desdo Ensino Superior e <strong>da</strong>s Instituições Priva<strong>da</strong>s sem Fins Lucrativos(IPs/FL) provenientes do sector Empresas, que aumentaram significativamenteno período em referência.Um segundo aspecto a referir é o aumento de importância do sector<strong>da</strong>s IPs/FL, que em 1984 executava 5% <strong>da</strong> despesa e em 1997 tinha passadopara 13% do total. Esta evolução pode ser credita<strong>da</strong> em grandemedi<strong>da</strong> às políticas segui<strong>da</strong>s no período em consideração. Na ver<strong>da</strong>de,com a adesão de Portugal à Comuni<strong>da</strong>de Europeia, em particular a partirdo estabelecimento dos programas dos Quadros Comunitários de Apoioa Portugal depois de 1989, entrou-se numa fase de aposta progressiva nadensificação do SCTN através <strong>da</strong> criação de uni<strong>da</strong>des de infra-estruturatecnológica, que maioritariamente assumiram o estatuto de IPs/FL.Um terceiro ponto relevante diz respeito ao aumento <strong>da</strong> importânciados financiamentos do exterior ao SCTN português. No período emanálise a fracção <strong>da</strong> I&D nacional directamente financia<strong>da</strong> pelo «estrangeiro»passou de 2 para 6%. Acontece, contudo, que este número nãoreflecte a ver<strong>da</strong>deira reali<strong>da</strong>de do peso dos financiamentos comunitários,no âmbito dos programas dos QCA, que são veiculados atravésManuel Fernando Cília de Mira Godinho1 2 3Em que ponto nos encontramos em Portugal…

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