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Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

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sistema bancário tem dificul<strong>da</strong>de em seguir as novas tendências no sentidode criar capital de risco, induzido pela procura de lucros mais elevadosa curto prazo.Esta comparação não deve, no entanto, ser confundi<strong>da</strong> com a perspectivamais «sincrónica» que tem em consideração os valores específicosdos países, bem como as proprie<strong>da</strong>des genéricas «do tipo ideal» donovo sistema. Por exemplo, o novo sistema de financiamento implícitoao novo contexto económico está mais aberto a riscos. No entanto, nãose pode depreender que, no novo contexto, os países que deram passosno sentido de fazer este tipo de ajustamento estejam mais expostos a crisesfinanceiras do que os países que não o fizeram. O sistema norte--americano aparenta ser, nesta comparação, um sistema altamente arriscadoe instável. No entanto, para além desta observação, é necessário ter emconta a maior capaci<strong>da</strong>de do sistema para se a<strong>da</strong>ptar com precisão a níveisacrescidos de risco. O desafio está então em apreciar a forma como osEUA estão na dianteira em termos de gestão de riscos, a todos os níveis,e até que ponto poderão vir a avançar demasiado nessa direcção, correndodemasiados riscos ou riscos demasiado grandes, mesmo para uma economiamais sofistica<strong>da</strong> e com maior controlo do risco.Em comparações internacionais deste tipo é preciso então ter umaperspectiva «síncrona», que aprecie suficientemente as evoluções emcomparação com as características potenciais do novo sistema económico.Estar mais disposto a correr riscos é, sem dúvi<strong>da</strong>, uma característicaintrínseca <strong>da</strong> chama<strong>da</strong> nova economia, abrindo as esferas <strong>da</strong>produção e <strong>da</strong>s transacções. Um ver<strong>da</strong>deiro desafio seria o de avaliaros limites deste alargamento <strong>da</strong> esfera para além <strong>da</strong> qual a economiase está a tornar ver<strong>da</strong>deiramente instável e aberta a grandes crises.Da mu<strong>da</strong>nça estrutural à mu<strong>da</strong>nça organizacional:o crescimento dos serviçosA mu<strong>da</strong>nça estrutural é aqui considera<strong>da</strong> como a base sobre a qualassentam as mu<strong>da</strong>nças institucionais, constituindo de alguma forma osolo em que se enraízam. A mu<strong>da</strong>nça estrutural define o pano de fundoLuc Soete1 6 9A Europa e as políticas tecnológicas nacionais…

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