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Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

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debate está a acontecer, é composta hoje em dia muito mais por famíliascom dois rendimentos, que vivem sobretudo em zonas urbanas eem que três quartos dessas famílias trabalham nos serviços. Os velhosdebates e as opções feitas no período pós-guerra, especialmente no quetinha a ver com os tipos de Estado-Providência existentes, influenciamas opções actuais, mas as socie<strong>da</strong>des são mais afluentes e estão melhorforma<strong>da</strong>s. Assim, as questões relativas à redefinição do estatuto e conteúdodo trabalho ao longo do ciclo de vi<strong>da</strong> de ca<strong>da</strong> indivíduo centram-semais nos tipos de formação, nos tipos preferidos de estruturafamiliar, nas fronteiras entre o público e o privado, entre o privado eo colectivo, bem como na divisão entre activi<strong>da</strong>des laborais e não-laborais,ao longo do ciclo de vi<strong>da</strong> do indivíduo (ver KBS, 1999).Uma <strong>da</strong>s questões que faz parte dessas interrogações reside em saberqual deve ser o papel <strong>da</strong> educação e <strong>da</strong> formação. De qualquer forma,é preciso <strong>da</strong>r espaço ao novo conceito, no âmbito do qual aumentousubstancialmente a mão-de-obra qualifica<strong>da</strong> disponível e foi tambémalarga<strong>da</strong> a utilização do conhecimento nas activi<strong>da</strong>des económicas, sejade forma codifica<strong>da</strong> ou tácita. Também nesta área, as discussões sobreo papel <strong>da</strong> educação e <strong>da</strong> formação parecem estar demasiado orienta<strong>da</strong>spor uma visão centra<strong>da</strong> à volta dos processos produtivos, e nãotendo em conta as necessi<strong>da</strong>des pessoais e o bem-estar. Assim, apósas discussões na literatura económica, a questão <strong>da</strong> educação e <strong>da</strong> formaçãotem de se centrar tanto no aumento <strong>da</strong> procura de mão-de-obraqualifica<strong>da</strong> quanto na abundância <strong>da</strong> oferta de mão-de-obra, sendo queambas as mu<strong>da</strong>nças tiveram efeitos no papel real <strong>da</strong> formação e <strong>da</strong>educação. Ambos os fenómenos têm obviamente uma quota-parte deresponsabili<strong>da</strong>de no aumento <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de e numa maior intensi<strong>da</strong>dede conhecimento na socie<strong>da</strong>de. Por um lado, o debate sobre a supostanatureza «basea<strong>da</strong> em capaci<strong>da</strong>des» <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça tecnológica destacouo facto de que as empresas actualizaram os seus requisitos em termosde capaci<strong>da</strong>des para fazer frente a incertezas na evolução dos processosprodutivos em tempos de rápi<strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça tecnológica e intensaconcorrência (uma vez diminuído o efeito directo do comércio compaíses de ordenados baixos à sua dimensão relativamente menor —consultar Van Reenen, 1998, e Petit and Soete, 1999, para obter umDebates1 5 8<strong>Socie<strong>da</strong>de</strong>, <strong>Tecnologia</strong> e <strong>Inovação</strong> <strong>Empresarial</strong>

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