11.07.2015 Views

Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

tipos distintos de «modos inovatórios». Desde a inovação basea<strong>da</strong> nareprodução, com modificações conceptualmente menores, de equipamentoscomercialmente disponíveis, passando por melhorias incrementais,até à concepção de equipamentos ajustados a necessi<strong>da</strong>desnão satisfeitas pela oferta no mercado, amplo é o espectro <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>dede inovação <strong>da</strong> indústria nacional de bens de equipamentos.O que, porém, representa um novo estádio, portanto evolução qualitativa,<strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de instala<strong>da</strong> nacional, é a qualificação para, ou concebere implementar soluções tecnológicas estruturalmente inovadoras(e/) ou a competência de propor desenvolvimentos tecnológicos de raizcientífica, isto é, decorrentes <strong>da</strong> mestria de conceitos e tratamento metodológicofun<strong>da</strong>mental. Este salto qualitativo é expressão de uma novacapaci<strong>da</strong>de, fruto directo do continuado investimento na formação derecursos humanos com qualificação avança<strong>da</strong>, a que se fez referênciaacima (Tese 1).Se o País puder (e tudo indica que poderá) continuar a investirna formação avança<strong>da</strong>, ca<strong>da</strong> vez mais se consoli<strong>da</strong>rão condições paraque a procura nacional de tecnologias up-to-<strong>da</strong>te seja, parcial mascrescentemente, satisfeita por capaci<strong>da</strong>des nacionais. Mas essa desejávelsituação não representa, de facto, a «nacionalização» (de parte)<strong>da</strong> satisfação <strong>da</strong> procura nacional de tecnologia. Ao invés, representaa «internacionalização» <strong>da</strong> oferta tecnológica de raiz portuguesa, por(se qualificar para e) entrar em concorrência com a oferta estrangeira,como impõe o funcionamento <strong>da</strong>s economias abertas.A conclusão a extrair deste encadeamento de tendências é a de que,em ampla medi<strong>da</strong>, o Estado não dispõe (deixou de dispor na actualenvolvente macroeconómica) de instrumentos de directa intervençãono condicionamento <strong>da</strong> procura de tecnologia, na medi<strong>da</strong> em que nãoexiste (deixou de existir?) uma causali<strong>da</strong>de directa entre «política científica»,«política tecnológica» e «política <strong>da</strong> inovação». Pode, talvez, ir-semais longe e afirmar que, hoje, o primado recai sobre a última, sobretudose entendi<strong>da</strong> como objectiva<strong>da</strong> para a melhoria <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de (deempresas, redes, indústrias, <strong>da</strong> economia, até), para inovar 3 .Para atingir os seus objectivos, a política <strong>da</strong> inovação procurará actuarsobre fluxos de tecnologia e de informação entre empresas (grandes eDebates1 9 2<strong>Socie<strong>da</strong>de</strong>, <strong>Tecnologia</strong> e <strong>Inovação</strong> <strong>Empresarial</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!