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Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

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Notas1 De acordo com informação do Ministério<strong>da</strong> Ciência e <strong>Tecnologia</strong>.2 Os indicadores sobre patentes têm--se revestido, em várias ocasiões, de umcarácter extremamente polémico em termos<strong>da</strong> respectiva aplicação à reali<strong>da</strong>deportuguesa. Por essa razão, convém determo-nosum pouco sobre a pertinência<strong>da</strong> respectiva utilização. De acordo comalguns argumentos, a inovação que asempresas portuguesas realizam estaria relaciona<strong>da</strong>com a absorção e a<strong>da</strong>ptação detecnologia desenvolvi<strong>da</strong> externamente. Onúmero de pedidos de patentes, ou <strong>da</strong> respectivaatribuição, não seria portanto umindicador adequado para caracterizar asdinâmicas de inovação <strong>da</strong> economia portuguesa.De acordo com outros argumentos,que embora reconhecendo as limitaçõesque genericamente costumam ser aponta<strong>da</strong>sa este tipo de medi<strong>da</strong> de desempenhotecnológico, as contagens de patentes sãoconsidera<strong>da</strong>s como um indicador muitointeressante e, no caso concreto <strong>da</strong> economiaportuguesa, efectivamente reveladorde uma preocupante debili<strong>da</strong>detecnológica.3 Os <strong>da</strong>dos do Patent Office americanocostumam ser os mais empregues paraefeitos de comparação internacional, <strong>da</strong>doos EUA constituírem o mercado tecnologicamentemais avançado e, portanto, ondea concorrência tecnológica é mais intensa.Por outro lado, um aspecto que pode penalizaro uso deste indicador dos pedidos depatentes apresentados nos EUA, tem a vercom o facto de as empresas de um <strong>da</strong>dopaís apenas solicitarem patentes noutropaís se efectivamente com ele mantêm outencionam vir a manter efectivas transacçõescomerciais.4 A este respeito a dissertação de mestradodefendi<strong>da</strong> por Conceição Santos,sobre Análise Económica do Uso <strong>da</strong>s Patentes,apresenta<strong>da</strong> no âmbito do Mestrado emEconomia e Gestão de Ciência e <strong>Tecnologia</strong>,ISEG/UTL, vale a pena ser consulta<strong>da</strong>.5 A lógica subjacente a esta observaçãoderiva <strong>da</strong> consideração dos diversosconceitos de sistema de inovação que têmsido avançados no âmbito <strong>da</strong>s análises sistémicas<strong>da</strong> inovação (Freeman, 1987; Lundvall,1988 e 1992; Nelson, 1993; Edquist,1997; Breschi e Malerba, 1997; Carlsson,1997; Cooke, 1998). O contributo destaliteratura é pertinente quando se pretendeapreciar de uma forma abrangente os efeitosdos esforços públicos em C&T. Oslimites deste tipo de apreciação têm a vercom a inexistência de informação (estatística,outra) fiável, detalha<strong>da</strong> e temporalmentediscrimina<strong>da</strong> sobre a natureza <strong>da</strong>sactivi<strong>da</strong>des e <strong>da</strong>s interacções manti<strong>da</strong>spelos diferentes actores integrantes do «sistemade inovação».6 Este parágrafo era rematado com umanota de pé-de-página onde se sugeria, arespeito <strong>da</strong> perspectiva nele referencia<strong>da</strong>,a consulta do livro de Gago (1990),pp. 76-77.Debates1 3 6<strong>Socie<strong>da</strong>de</strong>, <strong>Tecnologia</strong> e <strong>Inovação</strong> <strong>Empresarial</strong>

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