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Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

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Parece consensual, entre os especialistas, que o mecanismo «eleito» ésempre o capital de risco; todos os países desenvolvidos, a própria ComissãoEuropeia, procuraram estimular a intervenção do capital de risco noâmbito dos programas de apoio à I&D, com resultados diferenciados nosdiversos espaços económicos e até no mesmo espaço ao longo do tempo.Aceitando, realisticamente, que o sistema financeiro, incluindo a vertentedo capital de risco «existente», não estão particularmente interessadosem correr riscos no financiamento de projectos, <strong>da</strong><strong>da</strong> a estruturae objectivos dos financiadores, não gostaria, aqui, de os crucificar comoos pontos fracos de um sistema; procederem de forma diferente seriaadmitir, ao contrário <strong>da</strong> análise comum, seria descaracterizá-las.Sou dos que defendem, como atrás disse, que a avaliação do QCA Ie II, em função <strong>da</strong> sua contribuição para o desenvolvimento de mecanismosfinanceiros indutores do aparecimento e expansão de pequenasempresas inovadoras, não deve ser confundi<strong>da</strong> com um menordesempenho <strong>da</strong>s instituições ou enti<strong>da</strong>des que intervieram no mercado.O problema é de filosofia, de concepção, e não de capaci<strong>da</strong>de oudesvio de implementação.Foram cria<strong>da</strong>s enti<strong>da</strong>des, foram envolvi<strong>da</strong>s enti<strong>da</strong>des, e deram-se--lhes meios e configurações de acordo com o que interpretaram.Não se pode afirmar que não existem ver<strong>da</strong>deiras instituições de capitalde risco, mas sim que não existe uma diversi<strong>da</strong>de completa de instituiçõesde capital de risco capazes de preencher vocações suficientes ede acordo com o ciclo de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s iniciativas de inovação, isto é, desdea ideia, até à colocação <strong>da</strong> inovação no mercado (produto ou processo).O «sector» de capital de risco nasceu sob a inspiração de facili<strong>da</strong>desfiscais e sem vocação efectiva para a prática efectiva de capital de risco,e muito menos para promover o apoio a novas empresas de base tecnológica;a criação <strong>da</strong>s duas novas SCR no âmbito do PEDIP, enfermoude uma inspiração política sectorial — e não de Política de <strong>Inovação</strong> —cumprindo os objectivos de estimular o mercado à prática de capitalde risco, estimulando o redimensionamento e a prática de sindicação.Não fica de fora a crítica de falta de visão dos que deveriam acreditarnas apostas de longo prazo, normalmente assentes em investimentosque promovem a inovação e atrasam os retornos, principalmenteJaime Serrão Andrez9 3Financiar a inovação…

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