21 E. Mumford, «New treatments or oldremedies: Is business process reengineeringreally socio-technical design», Journal of StrategicInformation Systems, 3 (4), 1994, pp. 313-326.22 Apesar de uma parte substancial <strong>da</strong>sexperiências de reengenharia ter sido malsucedi<strong>da</strong> (menos de 1/6 dos casos obteveo resultado esperado), as suas ideias continuamser largamente difundi<strong>da</strong>s. Mesmoos chamados «gurus <strong>da</strong> reengenharia»reconhecem que entre 50 a 70% <strong>da</strong>s organizaçõesnão conseguem o resultado pretendido(Hammer, 1996).23 Jeffrey Pfeffer, «A competitivi<strong>da</strong>deatravés dos recursos humanos», ExecutiveDigest, Janeiro de 1995, p. 57.24 Sobre as redes locais de empresas,Ash Amin et Kevin Robins, «Distritosindustriales y desarrollo regional: limitesy possibili<strong>da</strong>des», Sociologia del Trabajo,Madrid, Siglo Veintiuno, 1991, pp. 181--229; H. Michel Best, The new competition:institutions of industrial restructuring, Cambridge,Harvard University Press, 1990.25 CCE, Livro Verde, Parceria para umanova organização do trabalho, Bruxelas, CCE,1997, p. 1.26 André Gorz, Misères du présent, richesse dupossible, Paris, Edition Galiée, 1997, pp. 83-84.27 Manuel Castells, La era de la información.Economia, socie<strong>da</strong>d y cultura — Lasocie<strong>da</strong>de red, vol. 1, Madrid, Aliança Ed.,1997, p. 303.28 Castells, op. cit., 1997, p. 309.29 Cf. J. Hage et M. Aiken, SocialChanges in Complex Organizations, New York,Random House, Inc., 1970.30 Grupo de Lisboa, Limites à competição,Lisboa, Europa-América, 1994.31 Eric Abrahamson, «ManagementFashion», The Academy of Management Review,1996, pp. 254-276.32 D. Katz et R. Kahn, The Social Psychologyof Organizations, New York, John Vileyand Sons, Inc., 1978.33 Edgar Schein, «Culture: The missingconcept in organization studies», AdministrativScience Quarterly, Junho 1996, pp. 229-241.34 P. Veltz et P. Zarifian, «Modèle systémiqueet flexibilité», in G. Terssac etP. Dubois, Les Nouvelles Rationalisations de laProduction, Toulouse, Cépadués-Éditions,1992, pp. 43-62.35 EPOC — Employee Direct Participationin Organizational Change, realizadopela Fun<strong>da</strong>ção Europeia para a Melhoria<strong>da</strong>s Condições de Vi<strong>da</strong> e de Trabalho.36 OCDE, Perspectives de l’emploi, 1999.37 Manuela Silva (coord.), Empresários egestores <strong>da</strong> indústria em Portugal, CISEP, 1989.38 Observatório do GEPE/MIE, <strong>Inovação</strong>:Indústria Portuguesa, Observatório M.I.E.,1992; António Gonçalves Martins, Os determinantes<strong>da</strong> inovação na indústria transformadoraportuguesa, tese de doutoramento,ISCTE, 1999.39 Cf. A. B. Moniz, «Modernização <strong>da</strong>indústria portuguesa: Análise de um inquéritosociológico», Revista do Centro de EstudosEconomia e <strong>Socie<strong>da</strong>de</strong>, Lisboa, CESO, n. o 1,Novembro de 1989; I. Kovács, «Modernizaçãotecnológica e inovação organizacionalna indústria portuguesa», Revista doCentro de Estudos Economia e <strong>Socie<strong>da</strong>de</strong> Lisboa,CESO, n. o 1, Novembro de 1989.40 Observatório MIE, 1992.41 Vítor Corado Simões, <strong>Inovação</strong> e Gestãoem PME, Lisboa, GEPE/MIE, 1997; IlonaKovács, «Novos modelos de produção:alguns resultados de um projecto de investigação»,Organizações e Trabalho, Lisboa,APSIOT, n.º 16-17, 1996-1997, pp. 33-51.42 Cf. I. Kovács, «Introdução de novastecnologias e gestão participativa», Orga-Ilona Kovács5 9<strong>Inovação</strong> e organização
nizações e Trabalho, n. o 1, Novembro de1989, pp. 53-72; C. Cerdeira, «Atitudes dosparceiros sociais na mutação tecnológica:a negociação <strong>da</strong>s novas tecnologias»,3. as Jorna<strong>da</strong>s Nacionais de Projecto, Planeamentoe Produção Assistidos por Computador,Lisboa, Ordem dos Engenheiros, 1991,pp. 47-53.43 Ivo Antunes Dias, «Mu<strong>da</strong>nça tecnológicae organizacional e participação —estudo de caso», SOCIUS, Working Papers,n.º 5/96, Lisboa, ISEG/UTL, 1996.44 J. Wallace, New technology and participationin Irland and the European Comunity:The Potential for Social Dialogue, Dublin,EFILWC, 1990.45 No que se refere aos outros aspectos,a proporção dos inquiridos que os consideroumuito importante é a seguinte: horárioadequado — 16,7%; autonomia — 29.4%;remuneração eleva<strong>da</strong> — 39,8%; oportuni<strong>da</strong>desde promoção — 37,4%; conteúdo do trabalho— 49,2%; aju<strong>da</strong> aos outros — 45,8%;utili<strong>da</strong>de social do trabalho — 48,45%.Referências bibliográficasABRAHAMSON, Eric, «Management Fashion», The Academy of Management Review, 1996,pp. 254-276.AMINA, Ash; KEVIN, «Distritos industriales y desarrollo regional: limites y possibili<strong>da</strong>des»,Sociologia del Trabajo, Madrid, Siglo Veintiuno, 1991, pp. 181-229.BEST, Michel, H., The new competition: institutions of industrial restructuring, Cambridge,Harvard University Press, 1990.BRANDT, Dietrich, Advanced Experiences with APS. Concepts, design, Strategies, Experiences:30 European Case Studies, vol. 2, FAST, FOP, p. 246.BURNS, T.; STALKER, G. M., The Management of Innovation, London, Tavistock Publ., 1961.CASTELLS, Manuel, «La era de la información. Economia, socie<strong>da</strong>d y cultura», La socie<strong>da</strong>dered, vol. 1, Madrid, Aliança Ed., 1997.CERDEIRA, C., «Atitudes dos parceiros sociais na mutação tecnológica: a negociação <strong>da</strong>snovas tecnologias», in 3. as Jorna<strong>da</strong>s Nacionais de Projecto, Planeamento e Produção Assistidospor Computador, Ordem dos Engenheiros, Lisboa, 1991, pp. 47-53.COMISSÃO EUROPEIA, Livro Verde. Parceria para uma nova organização do trabalho,CCE, Bruxelas, 1997.COMISSÃO EUROPEIA, Livro Verde sobre a <strong>Inovação</strong>, C.E., Bruxelas, 1995, p. 18.CROZIER, Michel, L'entrepriese à l'écoute, Paris, Inter Édition, 1989.DRUCKER, Peter, <strong>Inovação</strong> e Gestão, Lisboa, Presença, 1986.FREEMAN, Ch. e PEREZ, C., «Structural crises of adjustment, business cycles and investmentbehaviour», in DOSI, G. et. al. (org.), Technical Change and Economic Theory, PinterPublishers, London, 1988, pp. 47-48.FREYSSENET, Michel, «La ‘production reflexive’, une alternative à la ‘production de masse’et à la ‘production au plus just’?», Sociologie du Travail, n.º 3/95, pp. 365-387.Debates6 0<strong>Socie<strong>da</strong>de</strong>, <strong>Tecnologia</strong> e <strong>Inovação</strong> <strong>Empresarial</strong>
- Page 1:
ebatesPRESIDÊNCIA DA REPÚBLICASoc
- Page 6 and 7:
ÍndiceNOTA DE ABERTURA............
- Page 8 and 9:
Nota de aberturaUm dos temas que t
- Page 10 and 11: Discursodo Presidente da República
- Page 12 and 13: legitimar a atitude de assumir risc
- Page 14 and 15: I ParteTecnologia, Instituiçõese
- Page 16 and 17: Tecnologia, instituiçõese crescim
- Page 18: era considerado como um aumento da
- Page 22: Na última década foram feitos mui
- Page 26 and 27: ia adaptada à produção em massa.
- Page 28 and 29: empresas que quisessem ter êxito n
- Page 30 and 31: nas de produtos químicos e de equi
- Page 32 and 33: II ParteInovação e Atitude Cultur
- Page 34 and 35: Inovação e atitude culturalJoão
- Page 36 and 37: Inovação e organizaçãoIlona Kov
- Page 38 and 39: ficadas de mudança organizacional
- Page 40 and 41: incerteza, apresentam os problemas
- Page 42 and 43: e ao inesperado — a capacidade de
- Page 44 and 45: guirem resultados pouco espectacula
- Page 46 and 47: parte em teletrabalho) e serão pag
- Page 48 and 49: e mecanismos de divulgação das no
- Page 50 and 51: 4. Factores de resistência à inov
- Page 52 and 53: conciliar a competitividade com obj
- Page 54 and 55: A inovação é percebida pelos dir
- Page 56 and 57: em as práticas tradicionais refere
- Page 58 and 59: Numa economia do conhecimento a ino
- Page 62 and 63: GORZ, André, Misères du présent
- Page 64 and 65: Inovação e atitude culturalManuel
- Page 66 and 67: O sector nunca deixou de reivindica
- Page 68 and 69: Dentro da indústria de calçado h
- Page 70 and 71: para-se para apresentar uma nova vi
- Page 72: tiva? O saber tácito, e, principal
- Page 75 and 76: zar, planificar e executar tarefas
- Page 77 and 78: e um apropriado planeamento das act
- Page 79 and 80: Talvez por isso, enquanto nos três
- Page 81 and 82: A tendência é para pensarmos que
- Page 83 and 84: DA ESQUERDA PARA A DIREITAJaime And
- Page 85 and 86: empresas e dos países, como pode l
- Page 87 and 88: uma preferência estrita pelo créd
- Page 89 and 90: gamento do conceito de inovação s
- Page 91 and 92: O diagnóstico deve centrar-se em n
- Page 93 and 94: Os incentivos financeiros referidos
- Page 95 and 96: porque representam instituições d
- Page 97 and 98: para serem mais eficientes, e por s
- Page 100 and 101: Financiamento da inovaçãoempresar
- Page 102 and 103: Suponho que seja na próxima décad
- Page 104 and 105: que se trata de uma dinâmica empre
- Page 106 and 107: em consórcio? Em primeiro lugar, o
- Page 108 and 109: Os incentivos fiscais podem ter um
- Page 110 and 111:
Estratégias, apoio e financiamento
- Page 112:
• acções de demonstração;•
- Page 115 and 116:
De um ponto de vista analítico, e
- Page 117 and 118:
financiamentos públicos à inovaç
- Page 119 and 120:
O esforço público global realizad
- Page 121 and 122:
com a informação patente no Quadr
- Page 123 and 124:
Quadro 4Patentes solicitadas nos EU
- Page 125 and 126:
do Orçamento Geral de Estado e com
- Page 127 and 128:
espostas gravita em torno do valor
- Page 129 and 130:
Quadro 8 Estrutura sectorial do PIB
- Page 131 and 132:
3. Quais os factores contingenciais
- Page 133 and 134:
cativa flutuação das orientaçõe
- Page 135 and 136:
• em terceiro lugar, a ausência
- Page 137 and 138:
Notas1 De acordo com informação d
- Page 139 and 140:
HENRIQUES, L., Os sistemas consulti
- Page 141 and 142:
Luc Soete
- Page 143 and 144:
nacionais, tradicionalmente fechado
- Page 145 and 146:
actividades de investigação cient
- Page 147 and 148:
de consumo. Além disso, verificou-
- Page 149 and 150:
Reino Unido e a Espanha se aproxima
- Page 151 and 152:
um conjunto muito mais amplo de mel
- Page 153 and 154:
Isto explica por que razão foram a
- Page 155 and 156:
de conhecimento (os laboratórios d
- Page 157 and 158:
Mudanças institucionais nos mercad
- Page 159 and 160:
debate está a acontecer, é compos
- Page 161 and 162:
tão sistemática e progressiva com
- Page 163 and 164:
ilidade, como forma de ajudar a fin
- Page 165 and 166:
cesso de privatização de empresas
- Page 167 and 168:
padrões semelhantes entre si. Pelo
- Page 169 and 170:
equipamento, transacções internac
- Page 171 and 172:
para as actividades económicas. Es
- Page 173 and 174:
O desenvolvimento de um conjunto de
- Page 175 and 176:
Argumentou-se que há quatro áreas
- Page 177 and 178:
ver mudanças a breve trecho na hie
- Page 179 and 180:
Notas1 Na estrutura do programa de
- Page 181 and 182:
DA ESQUERDA PARA A DIREITAJosé Sal
- Page 183 and 184:
tema Nacional de Inovação, sejam
- Page 185 and 186:
Um tal desenvolvimento não foi esp
- Page 187 and 188:
decorrentes, têm que ser vistos em
- Page 189 and 190:
matéria de progresso técnico da a
- Page 191 and 192:
ciante incepção, através da cria
- Page 193 and 194:
tipos distintos de «modos inovató
- Page 195 and 196:
tivo (e curioso), ainda, é apontar
- Page 197 and 198:
No que concerne os centros tecnoló
- Page 199 and 200:
NotasAs opiniões expressas pelo au
- Page 201 and 202:
-da-arte estritamente importadas pa
- Page 203 and 204:
quase quinhentos anos foram pobres
- Page 205 and 206:
elas, e que essa diferença esconde
- Page 207 and 208:
c) Por fim, devemos investir essa n
- Page 209 and 210:
Este processo de digestão é equiv
- Page 211 and 212:
extraí a seguinte ideia sobre os i
- Page 213 and 214:
organização, o que se faz atravé
- Page 215 and 216:
Na moderna economia do conhecimento
- Page 217 and 218:
tativo das tecnologias incorporadas
- Page 219 and 220:
am o maior ou menor sucesso económ
- Page 221 and 222:
posto em relevo o sucesso técnico
- Page 223 and 224:
participação pública nos riscos
- Page 225 and 226:
Figura 6Evolução das receitas dos
- Page 227 and 228:
A Figura 9 mostra a estrutura de re
- Page 229 and 230:
Figura 11Orçamentos das agências
- Page 231 and 232:
DA ESQUERDA PARA A DIREITAHenrique
- Page 233 and 234:
essencial, que, em regra, dá orige
- Page 235 and 236:
aprendizagem, todos aprendem: as es
- Page 238 and 239:
Trabalho, formação e inovaçãoMa
- Page 240 and 241:
Gostava de deixar uma outra linha d
- Page 242 and 243:
Uma estratégia portuguesaHenrique
- Page 244 and 245:
custos de entrada no mercado e cons
- Page 246 and 247:
Trabalho, formação e inovaçãoNo
- Page 248 and 249:
de adaptação, e ao reforço das p
- Page 250 and 251:
Com efeito, essa comissão não foi
- Page 252 and 253:
sidades de aprendizagem e grau de a
- Page 254 and 255:
ecurso ao teletrabalho e a redes de
- Page 256 and 257:
estruturais da economia e da utiliz
- Page 258 and 259:
A importância da formação nas em
- Page 260 and 261:
temas de aprendizagem e formação
- Page 262 and 263:
Os efeitos sobre as condições de
- Page 264:
Anexos
- Page 267 and 268:
I ask you to recognize that both th
- Page 269 and 270:
sions that were actually profit max
- Page 271 and 272:
As my remarks above indicate, while
- Page 273 and 274:
same broad industry. Thus, pharmace
- Page 275 and 276:
equired. Chandler’s own studies a
- Page 277 and 278:
neering schools, in particular MIT,
- Page 279 and 280:
nal Japanese competition was strong
- Page 281 and 282:
and liberalised. The resulting grow
- Page 283 and 284:
In the second section, a brief over
- Page 285 and 286:
Figure 1Real GDP 1991-1999(1991 = 1
- Page 287 and 288:
might have influenced negatively Eu
- Page 289 and 290:
knowledge, linked to the emergence
- Page 291 and 292:
sible than before to all sectors an
- Page 293 and 294:
more creative responses to external
- Page 295 and 296:
Only in the late nineties did the p
- Page 297 and 298:
which study curriculum to follow. A
- Page 299 and 300:
Systems were so different accross E
- Page 301 and 302:
experienced with the salaries of CE
- Page 303 and 304:
The internationalisation of nationa
- Page 305 and 306:
adjust to higher risk levels. The c
- Page 307 and 308:
This, increasingly massive componen
- Page 309 and 310:
of «market services». Most of the
- Page 311 and 312:
Notes1 Within the framework of the
- Page 313 and 314:
SOETE, L., «The Challenges and the