11.07.2015 Views

Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

nacionais, tradicionalmente fechados. Menos preciso no seu timing mas— como no caso anterior — em aceleração progressiva desde o seu lançamento,os mercados financeiros assistiram a uma desregulamentaçãoacentua<strong>da</strong> à escala mundial durante os anos noventa. As políticas monetáriasindependentes pratica<strong>da</strong>s internamente pelos países tornaram-seuma coisa do passado. Há menos tempo deu-se também a desregulamentaçãoe liberalização do sector europeu <strong>da</strong>s telecomunicações, doque resultou um crescimento e diversificação de tal forma grande dosserviços de telecomunicações disponibilizados que, pelo menos até agora,e contrariando a maioria <strong>da</strong>s previsões e expectativas, não se verificaramgrandes per<strong>da</strong>s de postos de trabalho no sector <strong>da</strong>s telecomunicações,antes pelo contrário. Por fim, deu-se o processo de convergênciamacro-económica que levou à união monetária e à introdução do Euroem 1 de Janeiro de 1999 em onze Estados-membros <strong>da</strong> UE.A maior parte desses processos de transformação estrutural, taiscomo os que dizem respeito aos mercados financeiros ou mesmo àliberalização dos mercados <strong>da</strong>s telecomunicações, tem sido de naturezaglobal, apesar de algumas regiões ou áreas terem vindo a ter umaparticipação mais activa do que outras. A Europa parece ter estado nocentro <strong>da</strong> maior parte <strong>da</strong>s transformações estruturais acima descritas.No entanto, parece ter tirado menor partido <strong>da</strong>s oportuni<strong>da</strong>des de crescimentosubjacentes aos processos de transformação estrutural. Esseparece ser sobretudo o caso de alguns dos grandes Estados-membros<strong>da</strong> UE; algumas <strong>da</strong>s economias europeias mais pequenas tiveram nadéca<strong>da</strong> de noventa um crescimento muito assinalável e um bom desempenhona área do emprego. É como se os países mais pequenos, <strong>da</strong><strong>da</strong>a sua estrutura económica à parti<strong>da</strong> muito mais aberta, estivessemmelhor equipados para reagir aos desafios estruturais, suscitados tantopela integração europeia como pelas transformações estruturais verifica<strong>da</strong>sa nível de todo o planeta. Os decisores desses países parecemter tomado mais rapi<strong>da</strong>mente consciência <strong>da</strong>s implicações e limitações<strong>da</strong>s suas medi<strong>da</strong>s políticas à escala internacional. Pode mesmo dizer--se que a consciência dos graus ca<strong>da</strong> vez mais limitados de liber<strong>da</strong>dede acção política nesses países, tanto quanto à União Europeia comoquanto à economia global de âmbito mais alargado, foi transmiti<strong>da</strong>Debates1 4 2<strong>Socie<strong>da</strong>de</strong>, <strong>Tecnologia</strong> e <strong>Inovação</strong> <strong>Empresarial</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!