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Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

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deração que estamos a tratar empresas que realizam projectos de I&Dcom recurso a financiamento de programas públicos (nesta circunstânciao PEDIP ou o PEDIP II). Aliás, os <strong>da</strong>dos reportados pelo estudoacima referenciado que analisou o inquérito SOTIP, diziam apenas respeitoa empresas que de acordo com certos critérios se identificamcomo «inovadoras». Tal significa que em ambos os casos, as amostrasobserva<strong>da</strong>s dizem respeito a empresas que no panorama portuguêsassumem algum grau de excepcionali<strong>da</strong>de.Não fazendo sentido qualquer tentativa de extrapolação directa dospadrões de interacção identificados pelos estudos referenciados para oconjunto do panorama empresarial português, será no entanto possívelconcluir que a densi<strong>da</strong>de quantitativa e qualitativa <strong>da</strong>s interacçõesregista<strong>da</strong>s é ain<strong>da</strong> muito incipiente, típica de uma situação pré-sistémicaem termos de utilização dos recursos de C&T para inovação.Composição sectorial <strong>da</strong> economiaFinalmente, a observação de natureza estrutural que nos propusemosa realizar para identificar possíveis impactos do esforço públicoem C&T realizado nas últimas déca<strong>da</strong>s, conduz-nos ao problema <strong>da</strong>organização sectorial <strong>da</strong> economia portuguesa. As linhas gerais <strong>da</strong> evoluçãosecular são conheci<strong>da</strong>s: regressão do sector primário; avanço dosecundário; tendência para o crescente predomínio do terciário. Os<strong>da</strong>dos constantes do Quadro 8, que cobrem o período pós-adesão dePortugal à Comuni<strong>da</strong>de Europeia, constituem testemunho dessas tendênciasde fundo. A observação deste quadro veicula contudo umaoutra indicação a reter: nos últimos anos o crescimento <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>dedo factor trabalho foi mais elevado no primário e terciário, coma produtivi<strong>da</strong>de industrial a crescer abaixo <strong>da</strong> média <strong>da</strong> economia. Estainterpretação é compatível com a constatação que a convergência realem termos de produto per capita tem sido mais significativa que a verifica<strong>da</strong>pela produtivi<strong>da</strong>de industrial.Manuel Fernando Cília de Mira Godinho1 2 7Em que ponto nos encontramos em Portugal…

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