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Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

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sob pressões competitivas, dá-se frequentemente priori<strong>da</strong>de àflexibilização quantitativa com vista à redução de custos salariaise de formação (redução do número de efectivos, alteraçãodo seu estatuto de permanente para temporário, subcontratação).Quanto mais se utiliza esse tipo de flexibilização, maisdifícil se torna a introdução de novas formas organizacionaisque apelam à flexibilização qualitativa (organizacional e comportamental),exigindo investimentos no desenvolvimento <strong>da</strong>scompetências requeri<strong>da</strong>s, com particular relevo para a capaci<strong>da</strong>dede reacção e antecipação. Essa capaci<strong>da</strong>de baseia-se fun<strong>da</strong>mentalmentena memória colectiva e, por conseguinte, numarelativa estabili<strong>da</strong>de de emprego, uma vez que pressupõe esquemasde acção e de comunicação experimentados que não podemser construídos de um dia para outro e com a rotação permanente<strong>da</strong>s pessoas. A flexibili<strong>da</strong>de qualitativa fun<strong>da</strong>menta-se nãotanto na mobili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s pessoas, mas antes na mobili<strong>da</strong>de ereactivi<strong>da</strong>de dos comportamentos individuais e colectivos 34 ,aumentando a capaci<strong>da</strong>de de li<strong>da</strong>r com as incertezas por partedos indivíduos, grupos ou uni<strong>da</strong>des e <strong>da</strong> organização <strong>da</strong> empresaem geral.• Modo de introdução <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças. A falta de participação leva à resistência.As decisões sobre a adopção de novas práticas são toma<strong>da</strong>spelos empresários e/ou gestores de topo que podem ou nãoenvolver os subordinados nessa decisão. E essa questão é crucialpara a compreensão <strong>da</strong> resistência à inovação. Diversos estudosempíricos permitem concluir que, quando os trabalhadores nemsequer são informados, se sentem ameaçados pela inovação e nãotêm outra alternativa a não ser enfrentar a ameaça, resistindo, sabotando,e mais tarde, numa segun<strong>da</strong> fase, acomo<strong>da</strong>r-se. Quando ostrabalhadores são envolvidos nas decisões relativas aos processosde inovação e não se sentem ameaçados, mostram-se favoráveis àinovação.• A natureza <strong>da</strong>s relações laborais influi igualmente na difusão de novaspráticas organizacionais. O diálogo, a negociação entre os parceirossociais, é condição de um processo de modernização que tentaDebates5 0<strong>Socie<strong>da</strong>de</strong>, <strong>Tecnologia</strong> e <strong>Inovação</strong> <strong>Empresarial</strong>

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