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Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

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de conhecimento (os laboratórios de I&D e as universi<strong>da</strong>des) e as activi<strong>da</strong>desde produção e consumo, nas quais a motivação para agir nãoera a aquisição de novos conhecimentos para a produção ou utilizaçãode outputs eficazes. A que<strong>da</strong> ain<strong>da</strong> que parcial desta dicotomia levoua uma proliferação de novos locais cujo objectivo explícito é a produçãode conhecimento e o empreendimento de activi<strong>da</strong>des explícitas deinvestigação.Em quarto lugar, e a longo prazo, o processo de acumulação deconhecimento depende de forma fulcral <strong>da</strong> disponibili<strong>da</strong>de a longoprazo de mão-de-obra altamente especializa<strong>da</strong>: não apenas cientistas eengenheiros mas os que são mais genericamente conhecidos como «trabalhadoresdo conhecimento», ou seja, os cérebros que não podem,até certo ponto, ser codificados. Essas capaci<strong>da</strong>des humanas representamum bem complementar essencial para a implementação, manutenção,a<strong>da</strong>ptação e utilização <strong>da</strong>s novas tecnologias fisicamenteimbrica<strong>da</strong>s. O capital humano e a tecnologia são, se vistos desta perspectiva,duas faces <strong>da</strong> mesma moe<strong>da</strong>, dois aspectos inseparáveis <strong>da</strong>acumulação de conhecimento. O investimento na educação, requalificaçãoe reciclagem é portanto um complemento essencial do investimentona infra-estrutura de investigação e conhecimento. Isto é ver<strong>da</strong>depara a socie<strong>da</strong>de e para a empresa vista isola<strong>da</strong>mente.Por detrás de ca<strong>da</strong> uma destas alterações no reconhecimento renovado<strong>da</strong> importância do conhecimento nas nossas socie<strong>da</strong>des escondem-sequestões fun<strong>da</strong>mentais sobre o financiamento, organização econstituição de activi<strong>da</strong>des de investigação. Essas questões carecem deum novo debate sobre o papel, a nível mais geral, tanto do sector privadocomo do sector público no financiamento <strong>da</strong> investigação e <strong>da</strong>acumulação de conhecimento enquanto activi<strong>da</strong>des produtivas. Suscitamtambém desafios quanto à a<strong>da</strong>ptabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s instituições ao sistema,ain<strong>da</strong> muito fragmentado e «dicotomizado», <strong>da</strong> ciência e <strong>da</strong>tecnologia na Europa. Em comparação com alguns dos principais concorrentes,nomea<strong>da</strong>mente com os Estados Unidos, a Europa parecesofrer de um atraso na transição para uma socie<strong>da</strong>de orienta<strong>da</strong> peloconhecimento. No entanto, o desafio institucional com que o sistemacientífico e tecnológico europeu está confrontado é apenas uma parteDebates1 5 4<strong>Socie<strong>da</strong>de</strong>, <strong>Tecnologia</strong> e <strong>Inovação</strong> <strong>Empresarial</strong>

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