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Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

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pria ou alheia), por forma a servir categorias específicas (ou mesmoinstâncias singulares) de problemas de aplicação. Neste sentido, a esferaprópria de intervenção destas instituições é o contínuo investigaçãoaplica<strong>da</strong>/desenvolvimento de tecnologia — sem, naturalmente, exclusãoliminar <strong>da</strong> investigação fun<strong>da</strong>mental direcciona<strong>da</strong>, onde e quandoesta seja requeri<strong>da</strong> como vector do desenvolvimento de metodologiasaplicáveis a <strong>da</strong><strong>da</strong>s classes de problemas de incidência prática.O elo seguinte é o dos centros tecnológicos que, por virtude <strong>da</strong> respectivanatureza social (composição <strong>da</strong> massa associativa), se configuramcomo lídimos interlocutores <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de empresarial. Sem ignoraras excepções (aliás, de eleva<strong>da</strong> relevância, a vários títulos), a procurade serviços técnicos e tecnológicos satisfeita pelos centros tecnológicosé, primordialmente, proveniente de empresas necessita<strong>da</strong>s de apoioespecializado, estendendo-se do ensaio de características de produtos(essencialmente, verificação de conformi<strong>da</strong>de com normas ou especificaçõestécnicas), até ao apoio na concepção de novos produtos. Nessaesfera de actuação, os centros tecnológicos revelam-se parceiros dificilmentesubstituíveis, na medi<strong>da</strong> em que, em regra, dispõem de substancialconhecimento fáctico e apura<strong>da</strong> sensibili<strong>da</strong>de às constrições <strong>da</strong>activi<strong>da</strong>de produtiva — de entre as quais cabe destacar a necessi<strong>da</strong>dede cumprimento de prazos de execução, a limitação dos custos associadose o equacionamento dos défices, quer a nível de equipamentação,quer de qualificação de operadores.Por último, mas inquestionavelmente um elo relevante, há a mencionaros operadores de mercado, incluindo os consultores, que constituemuma primeira linha de apoio à activi<strong>da</strong>de empresarial, cobrindouma ampla tipologia de serviços prestados.Dificilmente se justificará emitir juízos de valor a nível agregado,sobre estes distintos constituintes <strong>da</strong> infra-estrutura tecnológica nacional.Assim mesmo, poder-se-á dizer que, no que respeita à primeiralinha de consultoria e assistência técnica à activi<strong>da</strong>de empresarial, a políticatecnológica deverá preocupar-se em fomentar a formalização <strong>da</strong>qualificação para o exercício profissional, seja a acreditação (de laboratórios),a certificação (de pessoal, de sistemas de garantia <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de)ou a credenciação (consultores).Henrique Machado Jorge1 9 5Desenvolvimento tecnológico português…

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