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Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

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tivo (e curioso), ain<strong>da</strong>, é apontar que, ao longo desse período de maisde um século, a infra-estrutura tecnológica portuguesa cresceu organicamente,por patamares, em ciclos de cerca de vinte anos de duração.Se, por outro lado, se tiver em mente que, nesse lapso de tempo consoli<strong>da</strong>do,o País conheceu uma ampla varie<strong>da</strong>de de situações políticase sociais, forçoso será concluir que a dinâmica do desenvolvimentoinfra-estrutural tecnológico português não é de cariz voluntarista, massim expressão de uma imparável «corrente de fundo» 4 .Em termos mais restritos, pode afirmar-se que, em Portugal, a épocade instituição dos grandes laboratórios do Estado, grosso modo se estendeude finais <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 40 ao termo <strong>da</strong> de 70, isto é, por cerca detrês decénios. A acima referi<strong>da</strong> (Tese 1) reorientação do processo deindustrialização nacional, imposta por Rogério Martins, em matéria deinfra-estrutura tecnológica teve o mérito de introduzir a figura «centrostécnicos» — que viriam a ser extintos pouco após o 25 de Abril.Renasceriam, porém, com a actual designação de «centros tecnológicos»,ao abrigo de financiamento público, comunitário e nacional (PEDIP —Plano Específico de Desenvolvimento <strong>da</strong> Indústria Portuguesa). Porúltimo (e não menos importante), há que mencionar, em particular,o vasto programa de criação e apetrechamento de instituições do forodo ensino superior, igualmente ao abrigo de financiamento público, comunitárioe nacional (Programa CIÊNCIA).Isto significa que, hoje, importa ver a infra-estrutura tecnológicanacional como constituí<strong>da</strong> por quatro níveis associados. Em primeirolugar (isto é, de montante para jusante no processo de geração deconhecimento, porém sem conotação de ascendente ou hierarquia), háa referir o amplo leque de enti<strong>da</strong>des (centros e institutos) associa<strong>da</strong>s aestabelecimentos de ensino superior, que, através <strong>da</strong> respectiva activi<strong>da</strong>dede investigação científica, alimentam a cadeia de competênciasespecializa<strong>da</strong>s, quer directa (conhecimento transferível para a esfera <strong>da</strong>aplicação), quer indirectamente (formação avança<strong>da</strong>/especialização).Como um segundo elo na cadeia de «valor tecnológico» há a mencionaros laboratórios do Estado e instituições afins e equipara<strong>da</strong>s, narespectiva quali<strong>da</strong>de de agentes primordiais de transformação e recondicionamentodo conhecimento gerado pela investigação aplica<strong>da</strong> (pró-Debates1 9 4<strong>Socie<strong>da</strong>de</strong>, <strong>Tecnologia</strong> e <strong>Inovação</strong> <strong>Empresarial</strong>

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