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Sociedade, Tecnologia e Inovação Empresarial - Presidente da ...

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Argumentou-se que há quatro áreas <strong>da</strong>s políticas estruturais quepodem aju<strong>da</strong>r os países europeus na sua tentativa de se ajustarem àsnovas condições do crescimento e do emprego, liga<strong>da</strong>s à «socie<strong>da</strong>deorienta<strong>da</strong> para o conhecimento». Em primeiro lugar as políticas quedizem respeito às questões do emprego, <strong>da</strong> educação e <strong>da</strong> formação;em segundo lugar as políticas que se prendem com serviços intermédios,de grandes redes; e, em terceiro lugar, as políticas que dizem respeitoà configuração institucional do sistema científico e tecnológico.Por fim, em quarto lugar, no que diz respeito aos serviços, incluindoos serviços empresariais e liga<strong>da</strong>s à assistência social.A ca<strong>da</strong> vez maior internacionalização <strong>da</strong>s economias levou a que,nas duas últimas déca<strong>da</strong>s, fosse <strong>da</strong><strong>da</strong> priori<strong>da</strong>de à competitivi<strong>da</strong>de. Asintervenções políticas sobre o mercado laboral na Europa centraram--se, na primeira metade <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de oitenta, no objectivo <strong>da</strong> flexibili<strong>da</strong>dedo mercado laboral que permitisse acompanhar a reestruturação<strong>da</strong>s indústrias transformadoras. A desindustrialização foi facilita<strong>da</strong> devárias formas pelo aumento <strong>da</strong> flexibili<strong>da</strong>de, que permitiu aos paísesredistribuir a sua mão-de-obra para sectores e nichos menos expostosà concorrência externa. Essa reestruturação deu também maior importânciaa activi<strong>da</strong>des cuja competitivi<strong>da</strong>de dependia mais de factores nãorelacionados com o preço. Contribuiu para mu<strong>da</strong>r o eixo <strong>da</strong>s políticasde âmbito estrutural para a educação e a formação, bem como para aacumulação de conhecimentos e para a sua maior divulgação.Esta questão suscitou, por sua vez, duas outras questões nos anosnoventa: quais são as capaci<strong>da</strong>des necessárias para obter essa novacompetitivi<strong>da</strong>de e como empregar os que não têm uma preparaçãoespecífica. Quanto à primeira questão, a experiência mostra que ascapaci<strong>da</strong>des necessárias combinam a educação formal, um sistema científicoe tecnológico a funcionar adequa<strong>da</strong>mente e melhor distribuídosocialmente e, claro está, uma combinação de formação no empregocom experiências pessoais fora do local de trabalho. Este último factorfoi aumentando de importância. Isso era de prever, tendo em contaque se estava num período de transição, mas também se apontava paraa necessi<strong>da</strong>de de reestruturar o processo de formação e educação, demodo a implementar modelos de formação ao logo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, que alter-Debates1 7 4<strong>Socie<strong>da</strong>de</strong>, <strong>Tecnologia</strong> e <strong>Inovação</strong> <strong>Empresarial</strong>

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