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A gestão da qualidade nas empresas hoteleiras do RN em ...

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27comercial. Mas também, e fun<strong>da</strong>mentalmente <strong>em</strong> função de que a definição <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços pretendi<strong>do</strong>s pela organização deve corresponder àsexpectativas <strong>do</strong> adquirente, que passa a definir os padrões de des<strong>em</strong>penhonecessários à organização. Essa é a grande diferença conceitual que influencia aprática <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de. A quali<strong>da</strong>de a ser ofereci<strong>da</strong> deixa de corresponderàquela percebi<strong>da</strong> como suficiente pelo presta<strong>do</strong>r de serviço, mas deve se a<strong>da</strong>ptar àspercepções e expectativas <strong>do</strong> cliente.De acor<strong>do</strong> com Juran (1988), o gerenciamento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de é questão desobrevivência para as <strong><strong>em</strong>presas</strong> na atuali<strong>da</strong>de. O gerenciamento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de total deve cont<strong>em</strong>plar, <strong>em</strong> primeiro lugar, a própria filosofia <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de,ou seja, estar orienta<strong>da</strong> para cliente, visar ao lucro, centrar o funcionário nodes<strong>em</strong>penho de suas ativi<strong>da</strong>des, perceber<strong>em</strong> seus fornece<strong>do</strong>res como parceiros deuma <strong>em</strong>preita<strong>da</strong>, ter consciência social e ambiental.A evidência para a contribuição <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> melhoria <strong>da</strong>competitivi<strong>da</strong>de, lucrativi<strong>da</strong>de satisfação <strong>do</strong> cliente e a consoli<strong>da</strong>ção de uma culturaorganizacional eficiente para a acumulação de ativos intangíveis, levaram a umcrescimento dramático no grau impl<strong>em</strong>entação de sist<strong>em</strong>as de quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong><strong><strong>em</strong>presas</strong> de to<strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong>des, <strong>em</strong>bora muito mais freqüent<strong>em</strong>ente na indústria(CAMISÓN, 1996). Tu<strong>do</strong> isso t<strong>em</strong> favoreci<strong>do</strong> o surgimento de inúmeros trabalhosacadêmicos que analisam o conteú<strong>do</strong> e o processo, introdução destes sist<strong>em</strong>as esuas conseqüências sobre o funcionamento e/ou des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.A maioria <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>em</strong>píricos t<strong>em</strong> abor<strong>da</strong><strong>do</strong> esta questão centra<strong>da</strong> noestu<strong>do</strong> de <strong><strong>em</strong>presas</strong> industriais ou usaram amostras de <strong><strong>em</strong>presas</strong> que incluíam tanto<strong><strong>em</strong>presas</strong> industriais e de serviços. Relativamente a esta questão, trabalhosrecentes que proporcionam uma importante revisão <strong>da</strong> literatura sobre gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de não abor<strong>da</strong>m especificamente a área relaciona<strong>da</strong> com a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>sserviços (SOUSA; VOSS, 2002), enquanto outros estu<strong>do</strong>s suger<strong>em</strong> que aspesquisas atuais <strong>em</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de para o setor de serviços são insuficientes,por isso é necessário desenvolver mais estu<strong>do</strong>s (LEMAK; REED, 2000;SURESHCHANDAR et al, 2001; SILA; EBRAHIMPOUR, 2002).Com o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> setor de serviços, percebe-se, apesar de sua grandeinfluência na economia e nos níveis de <strong>em</strong>pregos de muitos países, que se trata deum <strong>do</strong>s setores mais mal-defini<strong>do</strong>s e, sobretu<strong>do</strong>, indefini<strong>do</strong>s <strong>em</strong> seus limites.Portanto, esse é efetivamente um <strong>do</strong>s campos mais delica<strong>do</strong>s a ser<strong>em</strong> explora<strong>do</strong>s,

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