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Brasil

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concedidos, havendo mútua restituição de prisioneiros”. A 1.º<br />

de Maio de 1625, aniversário da cidade que fundara Tomé de<br />

Sousa, esta era de novo nossa. Três semanas depois uma<br />

esquadra de 34 navios holandeses, sob o mando de Bondewiyn<br />

Hendrikszoon, retardada por tempestades e que viera em<br />

socorro dos seus, não se animou a recomeçar a luta, e passou<br />

adiante. Contudo, em 27, nova esquadra comandada por Piet<br />

Heyn entrou na baía, e apesar de dois navios encalhados e um<br />

incendiado, pilhou porto e recôncavo, tomando embarcações,<br />

zombando das fortalezas e retirando-se em seguida.<br />

Para a restauração concorreram, com serviços<br />

inestimáveis, Dom Marcos Teixeira, os Padres Jesuítas<br />

recolhidos a Abrantes, Jerônimo de Albuquerque Maranhão e o<br />

Sargento-mor San Felice, mais tarde Conde de Bagnuolo. D.<br />

Francisco de Moura assumiu o governo, sendo, um ano mais<br />

tarde, substituído pelo Conde de Miranda, Diogo Luiz de<br />

Oliveira. A armada restauradora quase não chega à Europa:<br />

incêndios, naufrágios, piratas a dizimaram, e tanto que, dos 26<br />

navios portugueses só um tornou ao Tejo. Portugal sempre deu,<br />

sem contar, ao <strong>Brasil</strong> e o <strong>Brasil</strong> ficava restaurado.<br />

Por pouco tempo, porque, em 1629, começaram os<br />

Flamengos a concentrar forças no porto africano de S. Vicente:<br />

mais de 50 navios, 1.200 bocas de fogo e 7.200 homens,<br />

comandados pelo Almirante Loncq; a empresa, agora, era<br />

dirigida contra Pernambuco, cuja riqueza em açúcar cobiçavam.<br />

Olinda era povoada e opulenta, com quatro mosteiros, casas<br />

grandes e ricas; além dela, perto, o porto de Recife, já abastado;<br />

Igarassú, Muribeca, Santo Antônio do Cabo, S. Miguel de<br />

Ipojuca, Serinhaem, S. Gonçalo de Una, Porto Calvo, Alagoas<br />

do Norte, Alagoas do Sul, eram vizinhanças prósperas. Mais de<br />

30.000 habitantes, afora os índios mansos, as habitavam.<br />

Dezenas de engenhos produtivos enchiam de mercadorias os<br />

armazéns do Recife e as armadas de tráfico. Portanto,<br />

preferência justificada para o assalto.

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