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mesmo Antônio de Albuquerque.<br />
Os Paulistas bandeirantes ficam sem as minas que<br />
descobriram, mas é o <strong>Brasil</strong> quem vence; afinal, com as minas<br />
achadas e exploradas e as cidades do interior que se fundam, em<br />
torno das catas. É a posse do sertão realizada. Esses Paulistas,<br />
não se esqueça, são Portugueses e neo-Portugueses, de S. Paulo.<br />
<br />
Em 1710 é uma reação sedentária, mas parecida, que se<br />
pronuncia ao Norte: são os “Mascates” e a sua guerra. Os<br />
proprietários de bens e engenhos em Olinda não viam com bons<br />
olhos o progresso do Recife, onde negociantes, reinóis a maior<br />
parte, enriqueciam e prosperavam pelo trabalho. Ao ser o<br />
Recife elevado à categoria de vila e ao proceder-se à<br />
delimitação do termo, o procedimento leviano do governador<br />
Sebastião de Castro Caldas provocou censuras, correm boatos<br />
de deposição, alvejam-no mesmo com um tiro, onde prisões e<br />
perseguições. Subleva-se o povo e o governador foge para a<br />
Bahia; os rebeldes ocupam as fortalezas do Recife e fazem<br />
desordem. O Bispo, Dom Manuel Álvarez da Costa, assume o<br />
governo, propondo o perdão das ofensas, que chega com o novo<br />
governador Filipe José Machado, o qual ordena aos do Recife<br />
entreguem as fortalezas e, aos de Olinda, suspendam o cerco, no<br />
que foi obedecido. Mas novo levante começa, com atentado<br />
contra o governador Machado, novas prisões, nova devassa,<br />
principalmente da facção “nobre”, de Olinda. Por fim foi<br />
restaurada a vila do Recife, reerguido o seu pelourinho: o que<br />
tem de ser traz força. Olinda continuou sua decadência...<br />
merecida.<br />
<br />
Em todos os séculos da história do <strong>Brasil</strong> temos uma<br />
questão com a França. Repelidos no Maranhão, haviam-se