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tenente-general Curado, do tenente-coronel Abreu, venceram os<br />
neo-espanhóis em São Borja, São Gabriel, Carumbé, Catalão,<br />
invadiram Entrerios, entraram em Montevidéu, ocuparam a<br />
Colônia do Sacramento... Em 20, depois de Taquarembó,<br />
desfeito Artigas, será o convênio e, por acordo em 21, a Banda<br />
Oriental é incorporada ao <strong>Brasil</strong>, com o nome de “Província<br />
Cisplatina”. Não ficará nisso.<br />
Em 17, é Pernambuco que se levanta: as rebeldias<br />
andam pela América do Sul. Uma ordem do dia de Caetano<br />
Pinto de Miranda Montenegro, depois Marquês da Praia<br />
Grande, capitão-general, mostra preferência por oficiais<br />
portugueses, e estes vêm a prender oficiais brasileiros; José de<br />
Barros Lima, o Leão Coroado, matara o brigadeiro Manuel<br />
Joaquim Barbosa de Castro; o povo, insurgido, solta os presos e<br />
obriga o capitão-general a retirar-se para o Rio, onde é detido<br />
na Ilha das Cobras. Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas,<br />
aderem à sublevação, que se constitui em governo provisório.<br />
Tropas legais acorrem, do Rio e da Bahia, e, bloqueado o<br />
Recife, são derrotados os insurrectos. Domingos Teotónio<br />
Jorge, proclamado ditador, fugiu, mas as tropas entram no<br />
Recife, mandando o novo capitão-general, Luiz Barreto,<br />
executar sumariamente os cabecilhas. Dom João, para impedir a<br />
justiça sumária, ordena que se institua alçada para julgamento, e<br />
concede, finalmente, a anistia, a 6 de Fevereiro de 1818, data da<br />
sua coroação. Haviam perecido os chefes: Domingos Teotónio<br />
Jorge, José de Barros Lima, Antônio José Henrique e o Pe.<br />
Pedro de Sousa Tenório, enforcados, em Pernambuco;<br />
Domingos José Martins, José Luiz de Mendonça, o Pe. Miguel<br />
Joaquim de Almeida Castro e o Pe. José Inácio Ribeiro de<br />
Abreu e Lima, o Padre Roma, também supliciados, na Bahia.<br />
Mortos os antigos ministros e por último o Conde da<br />
Barca, Antônio de Araújo de Azevedo, foram feitos novos: João<br />
Paulo Bezerra, para o Erário; o Conde dos Arcos, para a<br />
Marinha e Ultramar; e Tomaz Antônio de Vila Nova Portugal