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Brasil

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Prudente-Campos Sales: cisão do P. R. P, partido republicano<br />

federal; Rodrigues Alves-Bernardino de Campos: candidatura<br />

mineira imposta, presidente abandonado; Afonso<br />

Pena-Campista: condidatura militar, abalada a ordem civil;<br />

Washington Luis-Júlio Prestes: revolução do sul ao norte).<br />

Assim foi e será assim, pois que não tivemos a coragem da<br />

Convenção Francesa, nem da grande República Americana, de,<br />

geograficamente, fazer Estados ou departamentos mais ou<br />

menos iguais, para iguais direitos e deveres, na comunidade:<br />

então, inevitavelmente, uma família política, desunida,<br />

desavinda, José e seus irmãos, um mais forte ou mais rico, os<br />

outros espoliados e invejosos. Assim, como vai, é a separação,<br />

se não ocorrer desgraça maior à imprevidência e à ineducação:<br />

não conservaremos o grande legado de Portugal. A prevenção é<br />

patriótica. Quem me avisa...<br />

Durante os quase 50 anos de República poucos fatos<br />

históricos memoráveis. Em 93, a Revolta da Armada, vencida.<br />

A ilha da Trindade, de que se apossara a Inglaterra, é restituída,<br />

por arbitragem de Portugal, representado pelo Marquês de<br />

Soveral, nosso advogado o Ministro Sousa Corrêa. Em 95,<br />

laudo do Presidente dos Estados Unidos, Grover Cleveland, dá<br />

ganho de causa ao <strong>Brasil</strong>, na questão das Missões com a<br />

Argentina, nosso advogado o Barão do Rio Branco. Em 97,<br />

rebelião de fanáticos no sertão da Bahia, vencidos, depois do<br />

sacrifício de Moreira César, Antônio Conselheiro e seus<br />

jagunços, pelas tropas do general Artur Oscar: valeu-nos, essa<br />

chacina da superstição, a obra vingadora de Euclides da Cunha:<br />

“Os Sertões”. Em 1900, decisão arbitral do Presidente da Suíça,<br />

Walter Hauser, da questão do Oiapoc-Amapá, a favor do <strong>Brasil</strong>,<br />

contra a França, nosso advogado o Barão do Rio Branco, o<br />

grande demarcador das nossas fronteiras. A restauração<br />

financeira com Campos Sales (98-02) e Joaquim Murtinho, é<br />

penitência memorável, que nos repõe no crédito. Sob Rodrigues<br />

Alves vem o saneamento contra a febre amarela, com Oswaldo<br />

Cruz; a urbanização do Rio, ora cidade moderna, com Pereira

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