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Brasil

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foi restabelecida a centralização das províncias que as Cortes<br />

tentaram separar; convocado um conselho de seus<br />

representantes para instruir e representar ao Príncipe sobre<br />

todos os negócios de importância: Rio de Janeiro, Minas, São<br />

Paulo e Rio Grande uniram-se logo nesse desígnio, salvador da<br />

integridade nacional; a Bahia teria de ser defendida contra a<br />

reação portuguesa; Pernambuco também dividido por<br />

dissenções, viria a aderir ao movimento, graças à eficácia dos<br />

esforços de Vasconcelos de Drummond, amigo de José<br />

Bonifácio.<br />

Nesse mesmo mês de Fevereiro, em que foram<br />

convocados os representantes das províncias, outro decreto<br />

submete, à aprovação do Príncipe Regente, as leis portuguesas<br />

referentes ao <strong>Brasil</strong>, início de soberania. Conformação tácita<br />

dessa conquista é a Convocação, a 3 de Junho, da Assembléia<br />

Geral Constituinte Legislativa, ato íntimo de independência ou<br />

autonomia, do qual o de 6 de Agosto, convidando as nações<br />

estrangeiras a entrarem em relações com o <strong>Brasil</strong>, é a<br />

proclamação internacional. José Bonifácio dá ordem aos nossos<br />

agentes diplomáticos no Prata para a tentativa, e tentava, com<br />

Rivadávia, a criação de uma liga ofensiva e defensiva, que<br />

opusesse “justa e firme repulsão contra as imperiosas pretensões<br />

da Europa”: é a “América dos Americanos”, antes de Monroe.“<br />

O Príncipe, que em Minas havia escutado os votos do <strong>Brasil</strong>,<br />

parte para São Paulo a 14 de Agosto, e, diz Varnhagen:<br />

“...quase resolvido a declarar a independência, segundo se vê da<br />

seguinte circular passada por José Bonifácio, nesse dia, ao<br />

corpo diplomático, comunicando-lhe o manifesto: “Tendo o<br />

<strong>Brasil</strong>, que se considera tão livre como o Reino de Portugal,<br />

sacudido o julgo de sujeição e inferioridade com que o reino<br />

irmão o pretendia escravizar, e passando a proclamar<br />

solenemente a sua independência”... (Op. cit. p. 185).<br />

Essa “resolução”, a que chegara o Príncipe, a despeito<br />

dos seus protestos e juras de fidelidade ao Pai e à Nação

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