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Brasil

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41) a produção total de 1691 a 1875 em 1.037 toneladas, o que<br />

não é muito para tanto tempo havendo concorrentes mais<br />

felizes; contudo no século XVIII o ouro do <strong>Brasil</strong> pesou na<br />

economia do mundo.<br />

(2) — Esta acusação não era do tempo, senão de muito antes. Já<br />

D. Luís da Cunha, ao tempo de D. João V, nas Instruções<br />

inéditas (1736) publ. pela Acad. das Ciências de Lisboa, em<br />

1929, diz: “Os Jesuítas que fazem outra espécie de companhia<br />

(está falando das de comércio) porque perderiam a mayor parte<br />

do comercio que entretêm com pretexto de sustentarem as<br />

missões; e representarião que a Companhia atenderia somente<br />

ao seu interesse e não cuidaria em prover o Estado de homens<br />

apostólicos para se empregarem na propagação do Evangelho e<br />

na conservação daquela Christandade, que foi o primeiro<br />

objecto de tão gloriosa e tão santa conquista” (p. 160).<br />

(3) — Fê-la, abertos os arquivos da Companhia, o Dr. Serafim<br />

Leite S. J. nos quatro tomos agora publicados: História da<br />

Companhia de Jesus no <strong>Brasil</strong>, Lisboa, 1938, e Rio, 1943, tal<br />

como se esperava: é o começo.<br />

(4) — Em cem brasileiros cultos apenas um, se tanto, atinará<br />

com o sentido exato da palavra. Os mais estarão no caso de<br />

Mendes dos Remédios, sábio lusitano que na sua História de<br />

Literatura Portuguesa, 6.ª ed., Coimbra, 1930, p. 43, muda para<br />

“Conjuração dos Confidentes”... Tanto mudou, a semântica, o<br />

senso da expressão. Está no Dicionário de Morais (2.ª ed.<br />

1813): “Inconfidência s. f. Falta de fé ou da fidelidade devida<br />

ao Príncipe. Tribunal da inconfidência, onde preside um juiz,<br />

para conhecer desse crime”.<br />

<br />

(1) — Pe. Antônio Vieira — Cartas, ed. João Lúcio d’Azevedo,<br />

Coimbra, 1928, t. III p. 610.

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