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Brasil

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antes de 1523: nesta data achei-o na Carta de António de Brito a<br />

Dom João III, quando refere informações da viagem de Fernão<br />

de Magalhães: “e vieram ao longo da costa até o ryo que se<br />

chama de Yaneyro, onde estyveram xb (15) ou xby (16’) dias; e<br />

dahy partyram costeando a costa e vyeram ter a huum ryo, que<br />

se chama de Soly 2...“ A carta, datada de São João de Ternate, a<br />

6 de Maio de 1523, está a p. 467; a citação, em “Alguns<br />

documentos...de Torre do Tombo, cit.” Ora, Magalhães tanto<br />

não sabia o nome, que pôs o de Santa Luzia; Pigafetta tão pouco<br />

o escreve, mas de um piloto português que traziam, teve<br />

informações sobre a terra e a gente: “Isto me contou nosso<br />

piloto João Carvajo que havia passado quatro anos no <strong>Brasil</strong>”<br />

(Pigafetta, Viagem cit., lib. prim.) As informações de Brito<br />

teriam procedência de um navegante. Portanto, muito antes de<br />

1519, o Rio já era assim chamado “Rio de Janeiro”.<br />

(13) — Destas palavras, diz-nos Rodolfo Garcia, apenas três,<br />

maracá, pindá, aui, são tupis; as outras são caraibas.<br />

(14) — O desembarque devia ter sido na pequena angra entre o<br />

penedo do Pão de Açúcar e a Pedra do Leme, aberta para o mar,<br />

próxima da entrada da Guanabara, por isso chamada “Praia de<br />

Martim Afonso” e depois “Praia Vermelha”, pela cor da areia<br />

subjacente à areia branca atual, o que se pode ainda verificar, a<br />

qualquer pequena escavação aí praticada.<br />

(15) — Damião de Góes (Crônica del-Rei D. Manuel, Lisboa,<br />

1556) atribui a este Luiz de Góes a importação do tabaco na<br />

Europa, e já com o preconício de suas vantagens. “Esta herva<br />

trouxe primeiramente a Portugal Luis de Góes q depois sendo<br />

viuvo se fez na India dos da companhia do nome de Iesu” (fl.<br />

52, cap. LVI, op. cit.). Era irmão de Pero de Góes, donatário da<br />

Capitania da Paraíba do Sul, e com ele viera ao <strong>Brasil</strong>. Daqui<br />

escrevia a D. João III em 48. A planta do tabaco que levou ao<br />

Reino seria depois disso. Antes de 56, data da publicação da<br />

“Crônica“ de Góes, André Thevet também levaria a erva do

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