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Genismo - Stoa

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II.8- O “Boeing e a Vida”<br />

Uma crítica freqüente dos criacionistas contra a teoria da evolução<br />

darwiniana pode ser resumida na sentença:<br />

"Criar um ser vivo como o homem é equivalente que dizer que um<br />

vendaval batendo num ferro-velho durante bilhões de anos pode<br />

montar um Boeing 707".<br />

Vamos supor que a probabilidade de um vendaval bater num ferrovelho<br />

e montar um Boeing 707 seja equivalente a probabilidade de<br />

jogar certa quantidade de dados, por exemplo, 10 mil dados, e todos<br />

eles caírem com a face “6” voltada para cima. Mas a pergunta<br />

correta é: “É assim que a natureza trabalha?” ou “É assim que a<br />

evolução se processa?”<br />

A resposta é: Não!<br />

A natureza não faz a evolução dos seres vivos se processar como se<br />

um evento de extrema improbabilidade fosse acontecer<br />

repentinamente. Para entendermos como a evolução se processa,<br />

vamos utilizar, como analogia, um jogo com dados e supor que os<br />

10 mil dados representem o genótipo de um ser humano. Então,<br />

com este exemplo em mente, vamos fazer com que estes 10 mil<br />

dados sejam jogados de forma a fazê-los caírem todos com a face<br />

“6” para cima (representando o genótipo do ser humano). Isso sem<br />

ter que forçar o número “6” em nenhum deles. Parece impossível?<br />

Mas não é. Na verdade é até fácil, como veremos a seguir:<br />

Inicialmente, você pega o primeiro dos 10 mil dados e o joga. Este<br />

dado vai equivaler ao aparecimento da primeira molécula com<br />

capacidade de se replicar. Se não cair “6” na primeira vez então<br />

você joga o mesmo dado novamente. Se ainda não cair “6” continue<br />

jogando o mesmo dado até que finalmente ele caia com a face “6”<br />

voltada para cima. Na média, deveremos jogar seis vezes um dado<br />

para que o número desejado apareça. Devemos lembrar que uma<br />

molécula capaz de se replicar é “infinitamente” mais simples do que<br />

um ser humano completo. Mas continuamos jogando o mesmo dado<br />

até que finalmente ele cai com a face “6” para cima. Temos então a<br />

primeira molécula replicante. Em média, precisaremos jogar seis<br />

vezes o dado para isto acontecer.<br />

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