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Genismo - Stoa

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I.2-O Diabinho Azul Jocaxiano<br />

Nos meus muitos anos de ateísmo, aproximadamente desde os 12<br />

anos, reuni muitos argumentos contra a existência de Deus. Alguns<br />

se referem ao Deus católico que tem propriedades bem definidas,<br />

outros, a deuses que têm uma definição mais nebulosa, e por isso<br />

mais difíceis de se analisar logicamente. De qualquer modo, em<br />

quase todos os casos, Deus sempre tem a característica de, no<br />

mínimo, ser o criador do universo, e quase sempre também, de ser<br />

dotado de consciência e inteligência.<br />

Dentre os argumentos de minha autoria, que reuni, o mais recente, e<br />

o que considero o mais 'atordoante', por ser extremamente simples<br />

e, no entanto, arrasador, é o “Diabinho Azul Jocaxiano”. A seguir,<br />

seguem os resumos dos principais argumentos e provas anti-Deus,<br />

a começar com o que leva o título deste texto. (Os nomes entre<br />

colchetes ‘[]’ ao lado de cada argumento são os nomes dos<br />

prováveis autores da idéia original ou da pessoa por quem eu tomei<br />

conhecimento da idéia.)<br />

1- Argumento: “O Diabinho Azul Jocaxiano” [Jocax]<br />

Fala-se que Deus é uma entidade necessária para responder a<br />

questão:<br />

“Como surgiu o universo?”<br />

Se respondêssemos com a mesma questão “Como surgiu Deus?”, o<br />

teísta diria que Deus não precisa de criador, pois é a causa dele<br />

mesmo, ou então que sempre existiu, ou que está além de nossa<br />

compreensão. E não adianta tentarmos contra-argumentar que<br />

podemos utilizar os mesmos argumentos trocando a palavra “Deus”<br />

por “Universo”. A mente teísta exige um criador para o universo<br />

quer se queira quer não se queira. Entretanto, atreladas a este deuscriador,<br />

embutem-se todas as outras qualificações que normalmente<br />

atribui-se a Deus como forma de satisfazer nossas necessidades<br />

psicológicas, como, por exemplo, bondade e/ou onisciência, e/ou<br />

onipotência, e/ou perfeição, entre outros. Mas, da constatação que<br />

isso não é absolutamente necessário para se criar o universo, surge o<br />

argumento do “Diabinho Azul Jocaxiano”:<br />

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