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Genismo - Stoa

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V- <strong>Genismo</strong><br />

Em nossa jornada pelo mundo das questões filosóficas e das idéias,<br />

percebemos que a felicidade é a nossa maior meta. Vimos que não<br />

apenas a ética e a moral deveriam ser moldadas para maximizá-la,<br />

como até mesmo a própria verdade. Neste capítulo, abordaremos<br />

uma filosofia criada especificamente para maximizar a felicidade,<br />

mas com um detalhe muito importante: não corrompe a verdade.<br />

Não apela para falsas ilusões, como deuses, paraísos ou outras<br />

promessas sem base real, pelo contrário: através do conhecimento<br />

científico e verdadeiro das nossas origens, daquilo que realmente<br />

somos e da razão, podemos fazer a ligação “memética” entre nosso<br />

ser biológico e a felicidade.<br />

O genismo nasceu para tirar proveito do conhecimento científico<br />

sobre o que somos, e assim utilizar este conhecimento com o<br />

objetivo explícito de maximizar a felicidade. As profundas<br />

implicações desta nova filosofia vão muito além do que a alteração<br />

de pequenos detalhes de nossas vidas cotidianas, pois também altera<br />

a nossa forma de pensar e de ver o mundo. Torna-se, portanto, um<br />

paradigma. Em nossos próximos capítulos, mostraremos como<br />

surgiu o genismo e como entendê-lo.<br />

V.1-Os Pilares do <strong>Genismo</strong><br />

Filosofia Genética<br />

As raízes do genismo datam de aproximadamente 20 anos atrás,<br />

pelos idos da década de 1980. Naquela época, eu havia criado o que<br />

eu chamei de "Filosofia Genética" [1]. A Filosofia Genética era<br />

uma doutrina simples, baseada na constatação de que não podíamos<br />

mudar nossos instintos, já que são geneticamente codificados, mas<br />

poderíamos fazer isso com nossa cultura, nossas crenças, que são<br />

produtos culturais, e portanto, podem ser substituídos. Para mim,<br />

era claro na época, que muito de nosso sofrimento residia na<br />

dicotomia entre nossos valores, como a religiosidade, ética e moral,<br />

por um lado, e do outro nossos instintos, vontades e desejos. Então,<br />

a melhor coisa que poderíamos fazer seria adequar, o máximo que<br />

fosse possível, nossa cultura à nossa biologia, e não o contrário. O<br />

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