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Genismo - Stoa

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contradições deveriam implicar a falsidade do seu conjunto de<br />

premissas (crenças).<br />

A imortalidade através dos genes faz reforçar nossas ações geneperpetuativas,<br />

e é também uma forma de felicidade que o genismo<br />

fornece. Contudo, genes são entidades reais, almas não são,<br />

portanto, o sentimento de imortalidade via genes é uma crença com<br />

respaldo factual. Assim, podemos ver o genismo como gerador de<br />

duas fontes distintas de felicidade: A primeira, a mais pragmática,<br />

traz a felicidade reduzindo os conflitos culturais (memes x genes),<br />

quebrando a dicotomia entre a cultura e a biologia, portanto,<br />

levando o indivíduo a uma maior integração corpo-mente. A<br />

segunda fonte de felicidade genista é de um nível mais "elevado",<br />

ideológico talvez, provém do sentimento de imortalidade via genes,<br />

e com isso fornece um sentido transcendente à vida sem recorrer às<br />

falsas ilusões.<br />

"A Ética genista é a ‘Meta-Ética-Científica’"<br />

O genismo leva o indivíduo a valorizar os seus genes e faze-lo agir<br />

de forma a querer, conscientemente, a perpetuá-los. É "para isso"<br />

que fomos evoluídos, e o genismo reforça dizendo que é para isso<br />

também que devemos viver. O genismo transforma, assim, uma<br />

meta biológica numa meta cultural. Unifica cultura e biologia.<br />

Esta nova forma de vermos a nós mesmos faz com que nos<br />

integremos à nossa essência imutável que é a nossa programação<br />

genética.<br />

Contudo, podem existir possibilidades gene-perpetuativas que,<br />

embora possam trazer felicidade ou prazer ao seu executor, podem<br />

provocar mais sofrimento e infelicidade a outros indivíduos,<br />

diminuindo a felicidade total do grupo, o que vai contra os<br />

princípios da MEC. Neste caso, estas possíveis ações devem ser<br />

evitadas, uma vez que o genismo está, por construção, restrito ao<br />

domínio da MEC. Devemos, portanto, sempre estarmos atentos, e<br />

não perder de vista, o objetivo do genismo: a felicidade. Embora o<br />

genismo ainda não possua um código de ética explícito e detalhado,<br />

as restrições éticas às nossas ações devem, necessariamente, ser<br />

baseada na “meta-ética-científica”: a felicidade de cada um está<br />

limitada à felicidade do grupo, isto é, um indivíduo do grupo não<br />

deve aumentar sua própria felicidade à custa da felicidade total do<br />

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