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Genismo - Stoa

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FELICITAX<br />

Apesar da longa introdução, acima, muitas pessoas com certeza não<br />

irão entender o que eu vou expor. A “ditadura da consciência”<br />

poderá impedi-las de enxergar. Contudo, vou deixar aqui registrado,<br />

para o futuro. Algum dia, talvez, esta idéia terá grande valor e<br />

poderá deixar de ser um projeto de ficção científica para se tornar<br />

um fato.<br />

Quando eu tentei explicar FELICITAX para algumas poucas<br />

pessoas, eu utilizei um exemplo hipotético simples, e farei isso<br />

novamente:<br />

Suponha que você fique de fronte, “cara a cara”, com um simples<br />

inseto, como, por exemplo, uma "formiga". Imagine que vocês se<br />

“olhem” nos olhos, e ficassem assim, contemplando-se um ao outro,<br />

por alguns minutos. Suponha também que este inseto tivesse<br />

alguma noção de quem você é. Você, com seus mais de 100 bilhões<br />

de neurônios e sua capacidade de sentir e de pensar. A “formiga”,<br />

talvez tenha apenas algumas centenas de neurônios e, por isso, se<br />

pudesse, perceberia de algum modo que sua pequena rede neural,<br />

em seu diminuto corpo, estaria contida na de quem a observa, e<br />

assim, de certa forma, SEU SER ESTARIA CONTIDO NO<br />

OBSERVADOR: toda a percepção que ela possuísse você também<br />

teria, mas num grau bem maior, mas o inverso não seria verdadeiro;<br />

nem tudo que você sente e percebe poderia ser sentido pelo<br />

diminuto inseto. Esta “formiga” hipotética “saberia” que jamais<br />

conseguiria sentir, perceber ou entender o universo como você<br />

consegue. Se ela pudesse analisar sua potencialidade, ela então<br />

compreenderia que você seria quase como um "deus" perante ela. E,<br />

assim, ao perceber tudo isso, ela talvez o reverenciaria.<br />

Se, por hipótese, sua vida ou a da “formiga” tivesse de acabar, e<br />

estivesse nas mãos desse “inseto” esta decisão, então talvez ela<br />

escolhesse por fim à própria vida para salvá-lo. Afinal, o seu<br />

potencial de felicidade é muito maior que o dela, e, assim, de algum<br />

modo, ela continuaria a “viver” em você. A sua felicidade, sua<br />

capacidade de sentir, talvez seja milhares, talvez bilhões de vezes,<br />

superior a da pequenina "formiga". Assim, mesmo sob o ponto de<br />

vista da medida de felicidade, da MEC, seria absolutamente correta<br />

a decisão da "formiga" de dar sua própria vida para salvar a sua.<br />

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