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Genismo - Stoa

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certeza Felicitax pode ser desenvolvido a partir da “Meta-Ética-<br />

Científica” da qual o genismo é um ramo. (In)felizmente, algum<br />

gene (malévolo?) torna difícil, para mim, manter segredo de<br />

grandes idéias. Bom, de qualquer forma, fica aqui registrada mais<br />

esta. Vou então resumir Felicitax, mesmo sob a pena de não ser<br />

entendido.<br />

Introdução<br />

O objetivo do genismo é a felicidade e não podemos consegui-la,<br />

em todo seu potencial, se não conhecermos o que realmente somos.<br />

Entretanto, a biologia evolutiva nos dá a resposta: somos “máquinas<br />

gene-perpetuativas”. O genismo parte desta constatação científica<br />

para propor uma filosofia, cujas idéias se refletem em nosso<br />

cotidiano, tornando-se também uma filosofia de vida. O genismo<br />

estabelece que não neguemos nossa condição biológica intrínseca<br />

de "máquinas gene-perpetuativas". Esse é o primeiro passo para<br />

reduzir os conflitos internos, aqueles que são provocados pela<br />

dicotomia “cultura x biologia” – conflitos memes x genes - a<br />

integração de nosso “ser cultural” com nosso “ser biológico” via<br />

genismo reduz este tipo de conflito promovendo menos sofrimento<br />

e mais felicidade. E se além disso percebermos que nosso<br />

verdadeiro “eu” não é a nossa tradicional consciência, e sim o que<br />

eu chamei de "eu - genético" (nossos genes), isso fará com que<br />

ganhemos também uma forma de imortalidade, e por isso ainda<br />

mais felicidade.<br />

Mas a felicidade é definida através do tempo e do sentir [2]. A<br />

felicidade, por si só, pode ser considerada uma entidade autônoma.<br />

A felicidade não precisa e nem deve estar restrita egoistamente a<br />

nós ou à nossa espécie, e nem mesmo a seres biológicos!<br />

O genismo também é uma teoria científica: é um método testável<br />

que visa à maximização de felicidade de seres biológicos evoluídos<br />

por seleção natural. Contudo, antes do advento da Meta-éticacientífica<br />

(MEC), não havia uma abordagem científica para a ética e<br />

a moral. Não havia um instrumento científico que pudesse abordar<br />

de maneira objetiva a real eficácia das teorias éticas pela ciência. E<br />

como a MEC ainda é totalmente desconhecida e está em estado de<br />

desenvolvimento, a utilização política das teorias científicas para o<br />

“bem” ou para o “mal” ainda pode ser feita sem nenhum tipo de<br />

controle científico e objetivo. Assim, não é improvável que pessoas<br />

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