19.04.2013 Views

Genismo - Stoa

Genismo - Stoa

Genismo - Stoa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

embriões. Os embriões poderiam ser implantados em úteros e<br />

viverem, caso não fossem sacrificados para pesquisa. E assim,<br />

contribuiriam para a felicidade total talvez ainda mais do que se<br />

fossem utilizados e mortos. Mas esse raciocínio embute uma falha<br />

grave: os embriões que seriam destinados à pesquisa seriam aqueles<br />

que sobrassem nas clínicas de reprodução e que, cedo ou tarde,<br />

fatalmente seriam descartados e destruídos. Eles jamais se<br />

desenvolveriam em seres humanos, pois foram “sobras” de<br />

fecundações “in-vitro” (embriões extras gerados em laboratório<br />

para solucionar problemas de casais que não conseguiam ter filhos).<br />

Neste caso, não haveria nenhuma razão ética para que não fossem<br />

utilizados em prol da felicidade.<br />

Em resumo: Se os embriões utilizados não irão gerar vida por serem<br />

sobras de tentativas de fecundação, então não há nenhuma razão<br />

para não utilizá-los em experimentos, uma vez que jamais iriam se<br />

transformar em pessoas. Agora, mesmo no caso de haver<br />

possibilidade de serem implantados num útero e terem chance de<br />

gerar vida, isso não necessariamente justificaria a proibição de seu<br />

uso. Além disso, se os embriões fossem gerados apenas para<br />

pesquisa científica, não se poderia argüir sobre a felicidade futura<br />

deles, uma vez que eles não existiriam fora do laboratório, e,<br />

portanto, nunca seriam implantados em úteros, pois foram criados<br />

apenas para as pesquisas.<br />

--//--<br />

173

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!