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Genismo - Stoa

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então, proporcional ao número total de sinapses das áreas<br />

cerebrais responsáveis pelo sentimento.<br />

Entretanto, se considerarmos que todos os organismos de uma<br />

mesma espécie têm a mesma freqüência média de sinapses (para<br />

simplificar tomaremos essa hipótese como verdadeira neste texto),<br />

então, na comparação entre membros da mesma espécie, este dado<br />

ficará irrelevante.<br />

A segunda questão é deveras mais difícil: “É possível comparar<br />

sentimentos diferentes, como, por exemplo, o amor e o sono? E<br />

como isso poderia ser feito?” A resposta é: sim é possível comparar<br />

sentimentos díspares como o orgulho e a fome, o amor e o sono, ou<br />

o frio e a raiva, e isso é verdade porque é basicamente isso que o<br />

cérebro faz todo o tempo!<br />

Essa é a essência de nosso “livre arbítrio”, da nossa capacidade de<br />

escolha. O cérebro recebe dezenas, talvez milhares de tipos de<br />

sinais por segundo, com informações acerca do ambiente e do<br />

próprio corpo: fome, frio, sede, paixão, cansaço, raiva, sono,<br />

sensações táteis, de responsabilidade, de medo etc., e a partir de<br />

todas estas entradas, e dependendo do grau da intensidade de cada<br />

uma, ele deve escolher a ação que deverá priorizar, quais<br />

sentimentos deverão ser respondidos prioritariamente e quais<br />

deverão ser contidos.<br />

Quando uma dada sensação é mais “forte” que outra, ela ganha<br />

privilégio na sua satisfação em relação à outra. Assim, por exemplo,<br />

se a fome é grande, podemos deixar o sono de lado e buscar<br />

comida. O inverso é verdadeiro: se a intensidade do sono for muito<br />

forte deixamos a fome de lado para dormir um pouco. Ou seja: o<br />

cérebro compara sentimentos distintos todo o tempo para definir as<br />

escolhas que fazemos. Nos tópicos a seguir, veremos como as<br />

sensações e sentimentos podem ser quantificados.<br />

5.7-Genes: O “Denominador Comum”<br />

A segunda parte da questão vem agora: “Como isso pode ser feito?<br />

Como podemos comparar matematicamente sentimentos tão<br />

distintos?”<br />

Esta pergunta pode ser respondida de três maneiras distintas:<br />

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