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Genismo - Stoa

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I.6- O Princípio Destrópico<br />

Resumo: O “Princípio Destrópico” é um argumento que<br />

estabelece que todo universo é equiprovável, e a<br />

possibilidade de vida não é uma característica mais<br />

especial que outra qualquer. Isso vai de encontro ao<br />

“princípio antrópico” quando este é utilizado para<br />

argumentar que existe a necessidade de uma divindade, ou<br />

de múltiplos universos, para explicar a configuração de<br />

nosso universo, em particular, a de poder abrigar vida.<br />

Vou colocar uma nova refutação ao “princípio antrópico” quando<br />

este é utilizado como argumento da necessidade de uma deidade, ou<br />

de múltiplos universos, para explicar a vida em nosso universo. O<br />

argumento que irei elaborar eu já havia esboçado no meu artigo<br />

anterior sobre o tema: "O Principio Antrópico e o Nada-Jocaxiano"<br />

[1], mas agora irei aprofundar um pouco mais em sua análise.<br />

O argumento não é muito intuitivo, e por isso lançaremos mão de<br />

uma analogia para entendermos a idéia que está por trás. Antes,<br />

porém, vou resumir o que é o principio antrópico, e como ele é<br />

utilizado pelos criacionistas, e religiosos em geral, para justificar<br />

Deus:<br />

Introdução<br />

As leis da física, geralmente escritas em forma de equações<br />

matemáticas, são consideradas as responsáveis pelas características<br />

do universo e sua evolução no tempo. Estas leis, como nós as<br />

conhecemos hoje, são compostas por equações em que aparecem<br />

algumas constantes numéricas (parâmetros). Como exemplo,<br />

podemos citar, entre outras: a velocidade da luz, a massa do elétron,<br />

a carga elétrica do próton etc. [2].<br />

Argumenta-se, - sem demonstração -, que uma pequena alteração<br />

(também não se esclarece qual a magnitude desta alteração) em<br />

alguma destas constantes inviabilizaria a possibilidade de vida no<br />

universo. Os que argumentam isso também concluem que um<br />

universo criado com constantes físicas geradas ao acaso,<br />

dificilmente poderia proporcionar vida.<br />

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