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Princípios de Segurança e Proteção Radiológica, Terceira ... - Cnen

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De um modo geral, a escolha <strong>de</strong> um <strong>de</strong>tector <strong>de</strong> radiação <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> vários<br />

fatores, <strong>de</strong>stacando-se:<br />

4.4.1 Eficiência Intrínseca<br />

A eficiência intrínseca <strong>de</strong> um <strong>de</strong>tector (Ei) é a medida <strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong><br />

em <strong>de</strong>tectar radiação e é, geralmente, <strong>de</strong>finida como a razão entre o número<br />

<strong>de</strong> fótons, ou partículas, <strong>de</strong> um dado tipo <strong>de</strong> radiação <strong>de</strong>tectada e o número<br />

<strong>de</strong> fótons, ou partículas, que inci<strong>de</strong>m sobre o volume sensível do <strong>de</strong>tector.<br />

Por exemplo, o valor <strong>de</strong> 0,5 (50%) <strong>de</strong> eficiência intrínseca significa que<br />

somente a meta<strong>de</strong> da radiação inci<strong>de</strong>nte sobre o volume sensível do<br />

<strong>de</strong>tector foi <strong>de</strong>tectada e que a outra meta<strong>de</strong> simplesmente não interagiu com<br />

o volume sensível do <strong>de</strong>tector. Assim, quanto mais alta a eficiência<br />

intrínseca do <strong>de</strong>tector utilizado, maior será a exatidão da medida.<br />

E i = ___________n o <strong>de</strong> partículas <strong>de</strong>tectadas pelo <strong>de</strong>tector___________<br />

n o <strong>de</strong> partículas que inci<strong>de</strong>m sobre o volume sensível do <strong>de</strong>tector<br />

4.4.2 Tempo Morto ( τ)<br />

Tempo morto é a medida da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um <strong>de</strong>tector para funcionar a<br />

altas taxas <strong>de</strong> contagem (fluxo <strong>de</strong> radiação), sem perda significativa do<br />

número <strong>de</strong> fótons ou partículas a serem registrados. Existe sempre um<br />

pequeno intervalo entre o momento em que uma partícula ou fóton interage<br />

com um <strong>de</strong>tector e o momento em que o <strong>de</strong>tector reage, registrando a<br />

resposta. Se, durante este tempo, uma segunda partícula interagir com o<br />

volume sensível do <strong>de</strong>tector, este po<strong>de</strong>rá distorcer a resposta da primeira<br />

partícula, provocando a perda <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> ambas, ou a segunda interação<br />

não será registrada. O intervalo <strong>de</strong> tempo mínimo necessário entre a<br />

chegada <strong>de</strong> duas partículas sobre o <strong>de</strong>tector, sem que haja distorção ou<br />

perda <strong>de</strong> registro da segunda partícula, é <strong>de</strong>finido como tempo morto do<br />

<strong>de</strong>tector.<br />

Um <strong>de</strong>tector apresentando um longo tempo morto não po<strong>de</strong> operar em<br />

ambientes com altas taxas <strong>de</strong> contagem sem perda significativa e<br />

conseqüente distorção.<br />

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