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Princípios de Segurança e Proteção Radiológica, Terceira ... - Cnen

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O número <strong>de</strong> sucessos (x) em uma amostra <strong>de</strong> tamanho n po<strong>de</strong> ser expressa<br />

em termos <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sucessos, p. Assim, se em um<br />

acontecimento aleatório A aparece como conseqüência <strong>de</strong> qualquer x<br />

ocorrências, pertencentes ao total n <strong>de</strong> acontecimentos, a probabilida<strong>de</strong> do<br />

acontecimento A é dada por:<br />

p = x/n<br />

Se n é o número <strong>de</strong> tentativas para as quais cada uma tem a probabilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> sucesso p, então a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se obter x sucessos é dada por<br />

on<strong>de</strong><br />

p(x) ={ n!/[(n-x)! . x!]} . p x ( 1 – p) n-x<br />

n fatorial = n . (n-1) . (n-2) . (n-3)…… . (2) . (1)<br />

x fatorial = x . (x-1) . (x-2)….. . (2) . (1)<br />

O valor médio do número esperado <strong>de</strong> sucessos, x m , po<strong>de</strong> ser obtido<br />

multiplicando-se o número <strong>de</strong> tentativas, n, pela probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que<br />

qualquer uma tentativa resulte em sucesso.<br />

x m = p. n<br />

I.7.2 Distribuição <strong>de</strong> Poisson<br />

A distribuição binomial aplica-se a casos em que, para uma amostra <strong>de</strong><br />

tamanho <strong>de</strong>finido, se conhece o número <strong>de</strong> vezes que um dado evento<br />

ocorreu, bem como o número <strong>de</strong> vezes que não ocorreu. Há problemas, no<br />

entanto, em que o número <strong>de</strong> vezes que um <strong>de</strong>terminado evento ocorreu<br />

po<strong>de</strong> ser contado, mas não faz sentido perguntar quantas vezes o evento<br />

não ocorreu. Por exemplo, po<strong>de</strong>-se observar um número N <strong>de</strong> raios durante<br />

uma tempesta<strong>de</strong>, mas não se po<strong>de</strong> quantificar o número <strong>de</strong> não-raios. Esse<br />

caso reflete a ocorrência <strong>de</strong> eventos isolados em um continuum <strong>de</strong> tempo.<br />

O número <strong>de</strong> células vistas, com o auxílio <strong>de</strong> um microscópio, em um<br />

centímetro quadrado <strong>de</strong> uma amostra <strong>de</strong> sangue é um exemplo <strong>de</strong><br />

ocorrência <strong>de</strong> eventos isolados em um continuum <strong>de</strong> área (ou <strong>de</strong> volume).<br />

Para lidar com esse tipo <strong>de</strong> evento, faz-se uso da distribuição <strong>de</strong> Poisson,<br />

que recorre a constante ‘e’, a qual está associada ao estudo da lei<br />

exponencial e tem o valor:<br />

e = (1/0! + 1/1! + 1/2! + 1/3! + 1/4! + 1/5! + ...................)<br />

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