22.12.2013 Views

Princípios de Segurança e Proteção Radiológica, Terceira ... - Cnen

Princípios de Segurança e Proteção Radiológica, Terceira ... - Cnen

Princípios de Segurança e Proteção Radiológica, Terceira ... - Cnen

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Em 1956, foi recomendada nova redução para a dose ocupacional,<br />

passando esta a 5 rem/ano. Já em 1958, estabeleceu-se que o limite <strong>de</strong> dose<br />

acumulada até a ida<strong>de</strong> N não po<strong>de</strong>ria exce<strong>de</strong>r o valor 5(N-18), tendo<br />

também sido adotado o limite trimestral <strong>de</strong> 3 rem.<br />

As Normas Básicas <strong>de</strong> Proteção Radiológica (NBPR), aprovadas pela<br />

Comissão Nacional <strong>de</strong> Energia Nuclear, CNEN, em 1973, fixaram os<br />

princípios básicos <strong>de</strong> proteção contra danos oriundos do uso das radiações e<br />

estabeleceram, para vigorar no país, entre outros, os limites <strong>de</strong> dose que<br />

vinham sendo recomendados internacionalmente.<br />

Em agosto <strong>de</strong> 1988, a CNEN aprovou a Norma “Diretrizes Básicas <strong>de</strong><br />

Radioproteção”, em substituição às NBPR <strong>de</strong> 1973. Esta Norma<br />

fundamenta-se no conceito <strong>de</strong> <strong>de</strong>trimento introduzido pela ICRP-26, ou<br />

seja, no fato <strong>de</strong> que qualquer dose, por menor que seja, está associada à<br />

probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> danos (efeitos estocásticos) e estabelece os<br />

3 princípios <strong>de</strong> radioproteção: justificação, otimização e limitação <strong>de</strong> dose.<br />

Em janeiro <strong>de</strong> 2005, a CNEN aprovou a Norma NN-3.01 “Diretrizes<br />

Básicas <strong>de</strong> Proteção Radiológica”, em substituição às “Diretrizes Básicas<br />

<strong>de</strong> Radioproteção”, <strong>de</strong> 1988, tomando por base a Publicação 60 do ICRP.<br />

Alguns novos conceitos são introduzidos, como os conceitos <strong>de</strong> prática,<br />

intervenção, exclusão, dispensa e restrição <strong>de</strong> dose, sendo que os três<br />

princípios que regiam a proteção radiológica passaram a ser <strong>de</strong>nominados<br />

requisitos, quais sejam, Requisito da Justificação, Requisito da Limitação<br />

<strong>de</strong> Dose Individual e Requisito da Otimização.<br />

3.2 GRANDEZAS, UNIDADES E CONCEITOS EMPREGADOS EM<br />

PROTEÇÃO RADIOLÓGICA<br />

Gran<strong>de</strong>za, por <strong>de</strong>finição, é o atributo <strong>de</strong> um fenômeno, corpo ou substância<br />

que po<strong>de</strong> ser qualitativamente distinguido e quantitativamente <strong>de</strong>terminado,<br />

sendo expressa por um valor numérico multiplicado por uma unida<strong>de</strong>.<br />

Assim, por exemplo, comprimento é uma gran<strong>de</strong>za e metro é a unida<strong>de</strong> que<br />

po<strong>de</strong> ser empregada para medir um dado comprimento.<br />

Historicamente, as gran<strong>de</strong>zas utilizadas para quantificar a radiação<br />

ionizante basearam-se no número total <strong>de</strong> eventos ionizantes ou, ainda, na<br />

quantida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> energia <strong>de</strong>positada, geralmente em uma massa <strong>de</strong>finida<br />

<strong>de</strong> material. Essa abordagem não leva em conta a natureza <strong>de</strong>scontínua do<br />

processo <strong>de</strong> ionização, mas é justificada empiricamente pela observação<br />

40

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!