20- O papel do professor é extremamente importante para a produção <strong>de</strong> um<strong>no</strong>vo processo pe<strong>da</strong>gógico;- Nas universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s está a maioria <strong>da</strong>s produções <strong>de</strong> artigos sobre aEducação em <strong>Física</strong> e o uso <strong>da</strong> <strong>Informática</strong>;- A maioria dos softwares didáticos é <strong>de</strong> simulação, o que não garantecontribuição para um <strong>no</strong>vo processo pe<strong>da</strong>gógico;- Os artigos e trabalhos buscam fun<strong>da</strong>mentar teorias a partir <strong>de</strong> outraspublicação e pesquisas anteriores;- Aumenta o relato <strong>de</strong> experiência <strong>de</strong> uso <strong>da</strong> internet (com hipertextos,sites, Educação à distância, grupos <strong>de</strong> discussão);Ela ain<strong>da</strong> ressalta que“cabe ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>stacar que, <strong>no</strong> material coletado, há indicativos <strong>da</strong> existência<strong>de</strong> uma tími<strong>da</strong> publicação e pesquisa <strong>no</strong> que se refere à formação equalificação na Educação em <strong>Física</strong> quanto ao uso do computador.Entretanto, é importante <strong>de</strong>stacar, também, a inexistência <strong>de</strong> trabalhos emrelação a <strong>no</strong>vas formas metodológicas e avaliativas <strong>de</strong> trabalhar a <strong>Física</strong>com cunho científico e interdisciplinar, vinculados a propostas pe<strong>da</strong>gógicas.Também não há indicativos que as pesquisas <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s tenhamretornado para a sala <strong>de</strong> aula como possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> contribuir para umareconstrução <strong>de</strong>sse espaço <strong>de</strong> aprendizagem. Não há evidências <strong>de</strong>trabalhos que buscam enten<strong>de</strong>r as relações e interações professor/alu<strong>no</strong>durante a aprendizagem” (Brizzi, 2000, p. 67)Esta falta <strong>de</strong> atenção para com a <strong>Informática</strong> Educativa na formação <strong>de</strong>professores <strong>de</strong> <strong>Física</strong>, e <strong>de</strong> ações que visem especificamente a melhora <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>reali<strong>da</strong><strong>de</strong> do Ensi<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>Física</strong>, condiz com a minha vivência relata<strong>da</strong> na seção 1.2 <strong>de</strong>stetrabalho.Sobre os usos mais recentes <strong>da</strong>s tec<strong>no</strong>logias <strong>de</strong> <strong>Informática</strong>, comointerativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e hipertextos, ela frisa a importância do planejamento <strong>da</strong> aula, pois a merareprodução <strong>de</strong> livros didáticos ou a simulação <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s através <strong>de</strong> um softwaredidático não possibilitarão a melhoria na aprendizagem do alu<strong>no</strong>: é preciso que oconteúdo que está sendo trabalhado seja significativo. Também diz que“também observamos que mu<strong>da</strong>nças pe<strong>da</strong>gógicas <strong>de</strong>vem acontecer nasescolas, principalmente na concepção <strong>de</strong> ensinar a <strong>Física</strong>. Esta <strong>de</strong>veriaaten<strong>de</strong>r a uma concepção epistemológica <strong>de</strong> que a <strong>Física</strong> é uma produçãohumana e social. Não adianta mo<strong>de</strong>rnizarmos a Educação, com o
computador, se a concepção <strong>de</strong> ensinar <strong>Física</strong> e <strong>de</strong> <strong>Física</strong> continuar sendo amesma que aquela do velho quadro <strong>de</strong> giz” (Brizzi, 2000, p. 111)Valente (1997) ressalta que <strong>no</strong>ssa reali<strong>da</strong><strong>de</strong> atual <strong>da</strong> <strong>Informática</strong> naEducação está muito aquém <strong>da</strong>s suas possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e <strong>da</strong> previsão que havia <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s80. Ele diz que os motivos para que não ocorra uma ampla proliferação do uso <strong>da</strong><strong>Informática</strong> na Educação não são apenas a falta <strong>de</strong> “vonta<strong>de</strong> política”, verbas e projetosconsistentes, mas principalmente a falta <strong>de</strong> uma preparação a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> dos professores.O autor também diz que em países como Estados Unidos e França, on<strong>de</strong> osmo<strong>de</strong>los educacionais e <strong>de</strong> <strong>Informática</strong> são semelhantes aos utilizados <strong>no</strong> Brasil, houveum gran<strong>de</strong> avanço em termos <strong>de</strong> avanço tec<strong>no</strong>lógico e proliferação dos computadoresnas escolas, mas assim como <strong>no</strong> Brasil, não houve transformações pe<strong>da</strong>gógicassignificativas.21“Não se encontram práticas realmente transformadoras e suficientementeenraiza<strong>da</strong>s para que se possa dizer que houve transformação efetiva doprocesso educacional como por exemplo, uma transformação que enfatiza acriação <strong>de</strong> ambientes <strong>de</strong> aprendizagem, <strong>no</strong>s quais o alu<strong>no</strong> constrói o seuconhecimento, ao invés <strong>de</strong> o professor transmitir informação ao alu<strong>no</strong>”(Valente, 1997)Nos Estados Unidos, o ambiente LOGO, adotado em muitas escolas, caiuem <strong>de</strong>suso pelo lapso existente entre a expectativa <strong>de</strong> retor<strong>no</strong> e a sua reali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Segundoele, o maior problema foi <strong>no</strong> processo <strong>de</strong> implantação, on<strong>de</strong> a falta <strong>de</strong> uma preparaçãoa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> dos professores que implantariam e utilizariam o LOGO nas escolas, fez comque este não apresentasse resultados condizentes com as potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s alar<strong>de</strong>a<strong>da</strong>squando do seu surgimento, em termos <strong>de</strong> melhora na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> aprendizagem.Naquele país, os computadores estão presentes em todos os níveis <strong>da</strong>Educação, sendo amplamente utilizados por alu<strong>no</strong>s e professores. Nos níveisfun<strong>da</strong>mentais, utilizado <strong>no</strong> próprio ensi<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>Informática</strong> e como tutor em softwares <strong>de</strong>instrução automatiza<strong>da</strong>, e <strong>no</strong> nível universitário como ferramenta <strong>de</strong> apoio. Entretanto,com exceção do uso <strong>da</strong> internet para pesquisas em um universo <strong>de</strong> informações bemmaior, são poucas as transformações pe<strong>da</strong>gógicas concretas. Mesmo <strong>no</strong> caso <strong>da</strong> internethá críticas quanto à forma <strong>de</strong> utilização pe<strong>da</strong>gógica, com pouco ou nenhum apoio doprofessor.O autor prossegue colocando a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> francesa, que se diferencia <strong>da</strong><strong>no</strong>rte-americana pela força <strong>da</strong> escola pública. Lá a própria introdução <strong>da</strong> <strong>Informática</strong> na
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